Grande parte da sociedade brasileira desconhece a ciência produzida em nosso país. E, acreditem, temos ciência da melhor qualidade no Brasil. Em pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT), foi constatado que 93% dos jovens brasileiros desconhecem cientistas nacionais e institutos de pesquisa. O International Life Sciences Institute (ILSI) Brasil reúne uma equipe renomada do meio acadêmico e realiza diversas ações que podem contribuir para a diminuição deste número, disseminando conhecimento científico e incentivando jovens talentos a se engajarem na ciência nacional, nas áreas de Nutrição, Biotecnologia e Avaliação de Risco.

A pesquisa realizada pelo INCT-CPCT entrevistou 2.206 jovens entre 15 e 24 anos de todo o Brasil. Ciência e tecnologia foi o terceiro assunto de maior interesse dos participantes (67%), perdendo para meio ambiente (80%) e medicina e saúde (74%).

Para o ILSI Brasil, a maior preocupação com estes dados está na fonte da informação. O principal contato da atual geração com a ciência, de acordo com a pesquisa, é de modo digital, por meio do Google ou mídias sociais, como Youtube, Whatsapp, Facebook e Instagram. Flavia Goldfinger, diretora executiva do ILSI Bras, alerta o perigo de informações sem a checagem correta da fonte como um ponto de grande preocupação do instituto. "É importante que toda notícia nas áreas de saúde e meio ambiente, por exemplo, tenham como base dados científicos de fontes confiáveis. A ciência brasileira é referência no mundo, mas, muitas vezes, não é utilizada em território nacional como fonte de informação", afirmou.

Com a quantidade de informações que a internet proporciona, 68% dos entrevistados consideram difícil distinguir uma notícia científica verdadeira de uma falsa, mesmo que divulgadas por veículos de comunicação (não entendi o final da frase, como assim mesmo que por veículos de informação? Não consegue distinguir veículos verdadeiros de falsos?). Apenas 24% dos entrevistados consideram jornalistas confiáveis e 26% os considera fonte menos confiável quando se trata de ciência.

“Os simpósios que o temas de interesse público e conta com palestras de especialistas na área da saúde e meio ambiente, para ajudar a mudar este quadro. O objetivo é transmitir conhecimento científico de forma clara e objetiva, mas sem perda de informação. O desafio para os profissionais é fazer com que conceitos científicos específicos sejam compreendidos por todos, do jornalista que utiliza ciência ética como base de dados ao leitor final ou paciente de um consultório médico”, completou Flavia Goldfinger.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.