Em tempos em que tudo é muito rápido e que estamos conectados, até mesmo quando tiramos férias. Onde aquela foto postada nas mídias sociais faz toda a diferença. E que o número de carimbos no passaporte e países visitados é muito importante. Há um movimento que prega a direção contrária a tudo isso: o Slow Travel.

O que é o Slow Travel?

Inspirado no Slow food, movimento italiano criado nos anos 1980, surgiu como uma busca pela autenticidade. Indica que a pressa é inimiga das melhores viagens. O intuito é te ensinar a diminuir o ritmo. Se conectar com as pessoas que encontrar pelo caminho. Saborear os momentos.

O ponto central deste tipo de turismo são as experiências.

Os “millenials” e a geração “Y” são os mais defendem este movimento. “Viver como um local” é a sua bandeira.

A sustentabilidade e a consciência ecológica também são valores fortes agregados a este conceito. Defendem por exemplo a diminuição ou até o fim dos grandes navios nos portos de Veneza na Itália. O controle do número de turistas que visitam grandes cidades e monumentos pelo mundo. Sua maior conquista até o momento foi o fechamento de Maya Bay na Tailândia; a famosa baía onde Leonardo Di Caprio filmou “A Praia”, permanece fechada para turismo, pois ainda não se recuperou dos estragos provocados pelo excesso de turismo.

Dicas para uma viagem Slow Travel

Alugue em vez de hospedar-se

Alugue apartamentos em grandes cidades ou casas no campo por temporada. Quem aluga segundo a filosofia slow travel se integra melhor ao lugar que está visitando.

Faça um roteiro personalizado

Fuja de pacotes prontos. Leve um bom roteiro de viagem e pesquise, conecte-se com outros viajantes para buscar dicas e inspirações. Reserve alguns lugares com antecedência para não enfrentar horas nas filas e maximizar seu tempo.

Divida a sua viagem em bases de exploração

Em vez de ficar um dia e meio ou 2 em cada cidade somente abrindo e fechando malas, divida a sua viagem em bases de exploração. Coloque como primordial cidades centralizadas que você possa fazer bate e volta para outros locais sem o deslocamento ser muito longo. Além disso, você aproveita e conhece melhor os locais. Tente ficar no mínimo 3 noites em cada uma delas.

Leia o jornal local

Leia o jornal local para saber mais sobre a cidade e sobre os hábitos. Para assim poder conversar com as pessoas que ali residem e trocar experiências.

Não seja escravo de cartões-postais

Não perca o seu sono, pule refeições ou encare muitas filas de museus e monumentos em um mesmo dia. Lembre-se que talvez aquele almoço que você não queria que acabasse ou aquele café em um minúsculo bistrô com vista para uma charmosa praça sejam as lembranças mais bonitas de sua viagem.

Tire um dia livre

Sem uso de guia. Tudo devagar. Se desconectando. Somente seguindo a sua intuição. Vague e fique alerta para tudo o que se apresentar para você. As pequenas coisas representam grandes descobertas.

Pense nisso. Diminua seu ritmo e boa viagem!

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