Irregularidades

Operação prende secretário de Aldeias Altas por fraude em licitação

Além de Antônio José Sousa Paiva, foi preso também o presidente da Comissão Permanente de Licitação do município, Jaime Neres dos Santos

oestadoma.com

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24
Prédio, em São Luís, onde uma das prisões foi efetuada.
Prédio, em São Luís, onde uma das prisões foi efetuada. (prédio)

SÃO LUÍS – Uma operação, que resultou com as prisões temporárias do secretário municipal de Infraestrutura de Aldeias Altas, Antônio José Sousa Paiva, e do presidente da Comissão Permanente de Licitação do município, Jaime Neres dos Santos, foi deflagrada na manhã desta terça-feira (16), pela Polícia Civil e Ministério Público do Maranhão (MP-MA).

De acordo com informações da polícia, Jaime Neres dos Santos, presidente da CPL de Aldeias Altas foi preso, em flagrante, por porte ilegal de arma de fogo.

As investigações apontaram que as irregularidades foram detectadas na contratação da empresa M.L. Barroso Moura – ME para serviços de limpeza urbana na cidade de Aldeias Altas em 2017. O contrato com a empresa foi aditivado em 2018 e, também, em 2019. Ainda segundo as investigações, todo o processo foi superfaturado.

Foram identificados, ainda, durante as investigações, fraudes no processo licitatório envolvendo a empresa vencedora e as duas que ficaram em subsequente. Só a empresa Impacto Construção Civil Ltda recebeu mais de R$ 1 milhão da empresa vencedora M.L. Barroso Moura - ME. Paulo Valério Mendonça seria o responsável pela empresa beneficiada pelo repasse.

A M.L. Barroso Moura - ME transferiu dinheiro, também, para parentes do secretário de Infraestrutura, Antônio José Sousa Paiva, e do presidente da Comissão Permanente de Licitação, Jaime Neres dos Santos, como apontado na investigação.

A operação cumpriu também mandados de busca e apreensão em Aldeias Altas, Caxias e São Luís. A ação é resultado de investigações do Ministério Público do Maranhão por meio 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Caxias e das unidades do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), de São Luís e Timon, além da participação da Polícia Civil, por meio da Superintendência de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor) e da Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI). Os mandados de prisão foram expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Caxias.

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