Colchões, resíduos da construção civil e polda, lixo doméstico e até animais mortos vêm sendo descartados em parte do passeio de um terreno baldio localizado na Rua Timon, no bairro Jardim Eldorado. Apesar do serviço de limpeza atuar normalmente na área, o trecho de aproximadamente 100 metros que deveria oferecer segurança aos pedestres, torna-se um ponto de descarte incorreto de resíduos sólidos. Além do mau cheiro e incômodo estético, o problema gera preocupação sobre os riscos de proliferação de vetores como ratos, baratas e mosquitos Aedes aegypti, transmissores de dengue, chikungunya e zika vírus.
De acordo com moradores, situações semelhantes podem ser identificadas em diversos pontos do Jardim Eldorado, como na esquina entre a Rua Timon e a Rua Bacelar. Entre os materiais descartados, a quantidade de sofás chama atenção. Em apenas um ponto é possível identificar mais de 10 móveis do tipo que, apesar de não serem retirados pela coleta comum, podem ser descartados em Ecopontos espalhados pela cidade, um deles, inclusive, localizado no Turu, bairro vizinho.
Consequências do lixo
Além de proporcionar condições para alagamentos, por meio da obstrução das redes de esgoto e dos rios, o descarte incorreto do lixo é responsável por gerar uma série de transtornos, que vão da poluição visual ao aumento dos gastos com limpeza urbana. O problema também contribui para a proliferação de doenças associadas ao mal armazenamento do lixo, o que leva ao aumento dos gastos com saúde.
O descarte inadequado de lixo é proibido no Brasil desde 1954, pela Lei 2.312 de 3 de setembro, pelo Código Nacional da Saúde. Essa proibição foi reforçada em 1981 pela Política Nacional de Meio Ambiente, e recentemente, 2010, pela Política Nacional dos Resíduos Sólidos. Em São Luís, flagrantes de descarte irregular podem ser denunciados ao Comitê de Limpeza por meio do 0800 098 1636.
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