SÃO LUÍS - Descarte irregular de resíduos, vegetação alta e via sem asfalto. Esses são os problemas enfrentados diariamente por quem reside ou trafega pela Rua Projetada, no Sítio Leal, no bairro Filipinho, em São Luís. Os problemas oferecem riscos à população que, frequentemente, utiliza a via que liga o bairro à Avenida dos Africanos. A Prefeitura de São Luís não se manifestou sobre o assunto.
A Rua Projetada, localizada no Sítio Leal, no bairro Filipinho, é uma alternativa utilizada por moradores da região, principalmente estudantes, para acessar a Avenida dos Africanos, no entanto, para realizar a travessia, é preciso enfrentar alguns obstáculos arriscados. Em dois pontos da rua, lixões foram formados em terrenos baldios que, somado à alta vegetação, transformam-se em pontos estratégicos para a proliferação de vetores de doenças graves como dengue, chicungunha, leptospirose, por exemplo.
Além dos riscos eminentes à saúde da população, a segurança também é ameaçada. Entre a mata, o esconderijo de criminosos é garantido. À noite, com a iluminação precária, o perigo de assaltos e crimes mais graves como estupro preocupa os moradores da região.
Outro problema que dificulta ainda mais o tráfego é a condição da via. Parte da Rua Projetada não possui nenhum resquício de camada asfáltica. Veículos pequenos, motocicletas, bicicletas e pedestres passam com dificuldade pela rua sem pavimentação.
O local fica próximo a uma subestação da Companhia Energética do Maranhão (Cemar) e da sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Em casos de emergência, o acesso ao entorno torna-se quase impossível devido às condições precárias das vias. Muitos moradores, vencidos pelos descaso, já deixaram o bairro e colocaram suas casas à venda devido à situação enfrentada diariamente no local.
Para questionar as possíveis medidas corretivas para a área, O Estado manteve contato com a Prefeitura de São Luís, mas até o fechamento desta edição, não obteve retorno.
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