O anunciado era um treinamento de "branding" pessoal. O termo gringo, pra quem não sabe, significa "marca". O curso de Nilma Quariguasi e Bruna Fioreti no Blue Tree, sábado passado (8), portanto, seria algo voltado à compreensão e posicionamento de marca pessoal - e, por consequência, como trabalhá-la no Instagram (hoje, a principal ferramenta virtual).

A apresentação da dupla, contudo, acabou alcançando notas além do que fora meramente proposto. Primeiro, a dobradinha delas - cada uma com suas particularidades; uma completamente diferente da outra - nos trouxe (sim, eu fiz parte da plateia) um discernimento muito claro: apesar de qualquer distinção, somos unidos pelo desafio de encarar (ou não) nossas crenças limitantes.

A partir de então, a performance delas, digna de Batman e Robin, foi uma combinação de epifania, pílulas de autoajuda e compreensão cabal de que vivemos sob a égide das redes sociais - aceitemos ou não - e como essas ferramentas podem impulsionar nossas carreiras, empresas ou então amplificar a melhor versão de nós mesmos.

A sala lotada - foram disponibilizadas 200 vagas - ainda serviu para refutar o ditado "santo de casa não faz milagre". A primeira investida de Nilma com este projeto, em sua terra natal, não poderia ter trazido retorno mais positivo. Ela, aliás, impressiona pelo conteúdo e desenvoltura.
A coluna traz um petisco de quem embarcou nas oito horas de um processo que ainda hoje reverbera - sobretudo na rede.

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