Sepultamento

Crianças mortas no Chile serão sepultadas neste sábado em SL

Corpos chegaram ontem a São Luís e o sepultamento será no cemitério do Gavião; pai garante que não havia indicação de perigo no local

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24
Familiares das crianças mortas no Chile aguardam os corpos no aeroporto
Familiares das crianças mortas no Chile aguardam os corpos no aeroporto (Familiares)

SÃO LUÍS - Os corpos das maranhenses de Bacabal, Khálida Trabulsi Lisboa, de 3 anos, e Isadora Pereira Bringel, de 7 anos, serão sepultados na manhã deste sábado, 8, no cemitério do Gavião, na Madre Deus. As crianças morreram na tarde de segunda-feira, 3, atingidas por uma rocha no entorno da represa El Yeso, em San José de Maipo, distante 60 quilômetros de Santiago, no Chile. Há informações de que no momento do acidente essa área estava com o acesso proibido.

Os corpos das brasileiras foram liberados na quinta-feira do Instituto Médico Legal de Santiago, no Chile, e chegaram a capital maranhense na tarde desta sexta-feira, 7. Há informações de que o avião em que trazia os corpos, saiu do Chile, fez pouso em Guarulhos, em São Paulo, onde os corpos foram transferidos para outra aeronave que seguiu direto para o Maranhão.

No aeroporto Marechal Cunha Machado, no Tirirical, familiares e amigos aguardavam a comitiva, alguns deles fortemente abalados. Os corpos das crianças deixaram o aeroporto pelo setor de cargas. O velório de Isadora Bringel ocorreu na sede da Pax União, no centro, enquanto, o de Khálida Carvalho foi velado em uma igreja evangélica, no Vinhais. O sepultamento das vítimas está previsto para ocorrer na manhã deste sábado, 8, no Gavião.

Controvérsias

O pai de Khálida, Jorge Lisboa, declarou que nenhum pai neste mundo iriar levar o seu filho a algum lugar perigoso e colocaria em risco a vida da sua família. Ele afirmou que o local onde ocorreu o acidente não havia nenhuma sinalização e antes de entrarem na reserva passaram por um posto da polícia chilena onde tiveram que se identificar e deixar documentos pessoais.

Ele declarou que havia vários turistas no local e as crianças em nenhum momento ficaram sozinhas. “Não teria porque subir em uma montanha para colocar em risco a minha família. Inclusive, a minha esposa está grávida”, afirmou Jorge Lisboa.

Enquanto a governadora da província de Cordillera, Mireya Chocair, disse ao jornal La Tercera, do Chile, que a operadora de turismo, nome não revelado, poderia ser responsabilizada, porque o ônibus e os turistas, passaram por um local proibido. "Existe sinalização, os guias de turismo sabem como funcionam, o município está em contato constantemente com as agências de viagem. Há normas claras no lugar e de conhecimento do público", ressaltou a governadora.

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