Cinema

Um olhar crítico sobre cinema

"Cineclube Olhares", uma iniciativa da Universidade Estadual do Maranhão, apresenta hoje, às 15h, o filme "Pixote, a lei do mais fraco", seguido de debate com mediação da jornalista Bruna Castelo Branco, de O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h24
Cena do filme "Pixote, a lei do mais fraco"
Cena do filme "Pixote, a lei do mais fraco" (Cena de Pixote)

São Luís - A obra do escritor maranhense José Louzeiro é objeto de análise das mais recentes sessões do “Cineclube Olhares”, uma iniciativa da Universidade Estadual do Maranhão (Uema). Na tarde de hoje, às 15h, na Sala de Reunião do Centro de Educação, Ciências Exatas e Naturais (CECEN) da Uema (São Cristóvão), haverá exibição do filme “Pixote, a lei do mais fraco”(1980), dirigido por Hector Babenco, sendo o terceiro do ciclo temático “Fatos Sociais Brasileiros”. A entrada é gratuita e a participação dá direito a certificado de 4 horas.

Após a exibição do longa-metragem, a análise de “Pixote, a lei do mais fraco” contará com a mediação de Bruna Castelo Branco, jornalista editora do Caderno Alternativo de O Estado e mestranda em Cultura e Sociedade na Universidade Federal do Maranhão, com pesquisas relacionadas à temática.

Segundo o professor Marcos Roberto Alves Oliveira, professor do Departamento de Educação e Filosofia e coordenador do “Cineclube Olhares”, a iniciativa é vinculado ao programa “Bolsa Cultura” e já dura um ano. “Nós apresentamos ciclos temáticos e discutimos cada um dos temas. Já apresentamos, por exemplo, ‘Lúcio Flávio – O Passageiro da Agora’, também de José Louzeiro. Todas as edições são abertas à comunidade acadêmica, a alunos do ensino médio e à comunidade no geral”, disse.

No filme de José Louzeiro, Pixote (Fernando Ramos da Silva) é abandonado por seus pais e rouba para viver nas ruas. Ele já esteve internado em reformatórios e isto só ajudou na sua “educação”, pois conviveu com todos os tipos de criminosos e jovens delinquentes. Pixote sobrevive tornando-se um pequeno traficante de drogas, cafetão e assassino, mesmo tendo apenas 11 anos.

Concebido no estilo documental, “Pixote – A Lei do Mais Fraco” foi filmado entre São Paulo e Rio de Janeiro, inspirado no neorrealismo italiano. Quando lançado, conquistou a crítica local e estrangeira e tornou-se memorável até mesmo para os encastelados da crítica de cinema. Roger Ebert, famoso crítico do “Chicago Sun-Times”, afirmou que “predomina neste trabalho um ar áspero de uma vida que nenhum ser humano deveria ser obrigado a levar”.

Serviço

O quê

“Cineclube Olhares”, com exibição de “Pixote, a lei do mais fraco”

Quando

Hoje, às 15h

Onde

Sala de Reunião do Centro de Educação, Ciências Exatas e Naturais (CECEN) da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), no São Cristóvão

Entrada franca

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