Cortesia

Presidente da ANJ faz visita de cortesia a O Estado

Marcelo Rech visitou o jornal ao lado do diretor executivo da associação, Ricardo Pedreira, para falar sobre a realidade da comunicação no país e sobre o futuro da imprensa convencional

Ronaldo Rocha da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
(Presidente da ANJ)

O presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Marcelo Rech, realizou uma visita de cortesia a O Estado na manhã de ontem. Acompanhado do diretor executivo da entidade, Ricardo Pedreira, Rech foi recebido pela presidente do Grupo Mirante, Teresa Sarney, pelo presidente do Conselho de Administração do Grupo Mirante, Fernando Sarney e pelo diretor de redação do jornal, Clóvis Cabalau.

Marcelo Rech e Ricardo Pedreira destacaram o aniversário de 60 de O Estado [1º de maio] - numa homenagem dedicada pela própria ANJ -, e aproveitaram a ocasião para conversar com repórteres, editores e diretores do veículo, sobre o a realidade dos veículos convencionais de imprensa em todo o país, os desafios e o futuro do jornal impresso e sobre as ações desenvolvidas pela entidade.

Rech ministrou uma palestra, apresentou dados sobre a mídia impressa e digital no Brasil e em outros países do mundo e enfatizou a necessidade de se construir e consolidar a consciência social a respeito da importância do jornalismo profissional para a sociedade.

“Viemos aqui com o objetivo primeiro de trazer os cumprimentos pelo aniversário do jornal. Viemos trazer esse abraço dos colegas de todo o Brasil. Esse é um jornal de referência para nós [ANJ] e para o país, pela sua tradição e credibilidade. Viemos também para fazer uma valorização da imprensa regional. Uma valorização para a sociedade, para as lideranças das capitais e dos estados, sobre o papel fundamental da imprensa para o desenvolvimento da sociedade”, disse.

Na avaliação de Marcelo Rech, o eventual enfraquecimento da imprensa regional é prejudicial para toda uma sociedade.

“O enfraquecimento da imprensa regional enfraquece, em última análise, não só a identidade cultural da comunidade, mas as próprias reivindicações e necessidades dos diferentes fóruns daquela sociedade. Perde-se uma voz que fala pelo estado e pela cidade. Seguramente, esse estado e essa cidade ficam mais frágeis”, completou.

Valorização

O presidente da ANJ afirmou que a associação tem efetivado um trabalho de valorização da produção jornalística profissional na região.

“A ANJ tem feito um trabalho no sentido de valorizar, aí seja por meio da publicidade, assinatura ou audiência, aqueles que produzem conteúdo regional profissional de qualidade. Quando falo em profissional cito aqueles que são veículos de comunicação ou jornalistas profissionais. Há um custo muito grande na produção, e uma necessidade de sustentação econômica. A sociedade tem de valorizar porque é um serviço fundamental para os anseios da comunidade e da própria democracia”, enfatizou.

Rech afirmou que a entidade tem se mantido atenta à grande demanda de informações lançadas na internet sem qualquer apuração jornalística e por isso o trabalho de conscientização da sociedade a respeito da importância e da relevância dos veículos de imprensa convencionais.

“A perda da informação da verdade, da verificação constante que os jornalistas fazem, abre espaço para que a sociedade tome decisões literalmente baseadas em informações falsas. Se eu não tomo decisões baseada em informações corretas, as minhas escolhas serão equivocadas. Uma sociedade sem informação fica sem rumo”, finalizou.

Saiba Mais

Durante a ministração da palestra, o presidente da ANJ, Marcelo Rech, falou sobre o investimento de veículos convencionais, em todo o mundo, em conteúdo digital. No portal da entidade também há material consistente sobre o tema. Segundo a associação, os principais jornais do planeta começaram a implantar assinaturas digitais em 2011. A forte aceleração ocorreu em 2017, segundo apontou pesquisa do Instituto Reuters. Novo levantamento da organização revela que o modelo continua avançando (em média, 69% dos jornais pesquisados em seis países da Europa e nos Estados Unidos têm paywall), mas em ritmo menos acelerado (em 2017, o percentual era de 64,5%).

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