Igreja Católica

Arquidiocese lança 56ª edição da Campanha da Fraternidade

Neste ano a campanha discutirá políticas públicas e justiça, cuja cerimônia de abertura será realizada no próximo sábado (9), no Castelinho, com celebração da santa missa, presidida pelo arcebispo dom José Belisário

MONALISA BENAVENUTO / O ESTADO

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
Dom José Belisário no lançamento da Campanha da Fraternidade ano passado, também no Castelinho
Dom José Belisário no lançamento da Campanha da Fraternidade ano passado, também no Castelinho (Campanha fraternidade)

Com o tema “Fraternidade e políticas públicas” e lema “Serás libertado pelo direito e pela justiça”, a Campanha da Fraternidade (CF) de 2019 será lançada no sábado (9) no Ginásio Georgina Pflueger, o Castelinho, às 14h30, seguida de celebração da santa missa,às 17h, presidida pelo arcebispo metropolitano dom José Belisário, acompanhado por padres e membros da comunidade católica de São Luís.
A Campanha da Fraternidade é realizada anualmente pela Igreja Católica durante o período da Quaresma. Seu objetivo principal é despertar a solidariedade dos fiéis em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos de solução. A cada ano um tema é selecionado para ser abordado.
Em sua 56ª edição, a CF 2019 tem como propósito “estimular a participação em políticas públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais da fraternidade”. Ainda, segundo o documento base, “refletir sobre Políticas Públicas é importante para entender a maneira pela qual elas atingem a vida cotidiana, o que pode ser feito para melhor formatá-las e quais as possibilidades de se aprimorar sua fiscalização”.

Aproximação
De acordo com o bispo auxiliar da Arquidiocese, dom Esmeraldo Barreto, o período é fundamental para a aproximação com Jesus. “Em preparação à Páscoa de Jesus, a Quaresma é oportunidade singular para aprofundarmos a vivência da fé em Jesus Cristo que implica a vivência do amor às pessoas, considerando também as realidades em que vivem. Em nossa cidade, município, estado e em nosso país, há problemas que são gritantes aos quais não podemos ficar indiferentes”, explicou.
Segundo ele, “tratar desse tema como CF não atrapalha em nada a Quaresma, ao contrário é uma forma de vivenciar a espiritualidade (caridade) quaresmal. Se o levarmos a sério, será uma grande oportunidade para que, questões tão relevantes, não fiquem reservadas aos gabinetes do poder legislativo, executivo ou judiciário. Poderemos assumir gestos que marcarão a vida da nossa rua, da comunidade, do bairro, do município, da região metropolitana e da área continental também”.

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