BR-135

Vegetação alta representa perigo no trânsito da BR-135

Situação é semelhante no canteiro central e acostamento da rodovia, pondo pedestres e motoristas em situação de risco; entre os km 1 e 7 da BR, apenas pequenos trechos apresentam vegetação considerada ideal

MONALISA BENAVENUTO / O ESTADO

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
Placa encoberta pela vegetação pode acarretar riscos de acidentes na rodovia
Placa encoberta pela vegetação pode acarretar riscos de acidentes na rodovia (Mato na Br-135)

SÃO LUÍS - O mato alto continua representando perigo aos motoristas e pedestres que passam pela BR-135, em São Luís. A vegetação impede a visualização de placas e de outros veículos, principalmente em pontos onde há retornos. Para quem depende do transporte público, a visibilidade impedida em pontos de ônibus espalhados pela rodovia exige que a espera seja feita às margens da estrada, por onde o tráfego de veículos de carga é intenso.

A falta de manutenção na vegetação no canteiro central da BR-135, na saída de São Luís, exige paciência e cautela de condutores de veículos. Isto porque o mato alto cobre diversas placas de sinalização presentes na via, além de dificultar a visualização de outros veículos em retornos, atenuando os riscos de acidentes nas rodovias, como contou o aposentado João Batista, morador do bairro Vila Itamar, localizado às margens da estrada.

“Na BR já tem muito acidente normalmente, mas nessas condições é ainda pior. Muitas pessoas já morreram nesse trecho tentando fazer o retorno, porque não conseguia ver o outro veículo e acabavam colidindo. Ônibus, carro, moto… de tudo. Agora que o retorno foi proibido, os veículos grandes até que deixaram de retornar aqui, mas muitos motociclistas insistem e, como o mato continua alto, acabam sofrendo acidentes”, contou.
Pedestres

Entre os km 1 e 7, pelo menos, o problema atinge também os pedestres, que enfrentam dificuldades para atravessar a via, devido a altura da vegetação no acostamento, o que acaba dificultando a visibilidade de quem aguarda pelo transporte público. A situação é a mesma há, pelo menos, oito meses, como contou o vendedor Reinaldo Amaral.

“De vez em quando eles fazem poda, mas acredito que desde junho não é feita. Eles sempre dizem que no período chuvoso não tem como fazer, mas também não fazem antes, aí o mato cresce e a gente fica nessa situação”, contou Amaral enquanto esperava pelo ônibus a alguns metros da parada. “De lá a gente não consegue ver nada, aí precisa se arriscar na beira na estrada mesmo, infelizmente”, lamentou.

Em pequenos trechos do km 5 a vegetação está mais baixa, o que, conforme afirmam moradores da região, deve-se a carroceiros e proprietários de equinos, que retiram o capim para alimentar os animais. “Eles ajudam, de certa forma, mas apenas alguns metros do canteiro central é limpo. Não é o suficiente”, contou a estudante Gleyce Reis.

O Estado manteve contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e por meio de nota, o órgão informou que “já solicitou à empresa responsável pela manutenção desse trecho da rodovia que intensifique os serviços de roçada e limpeza dos aparelhos de drenagem em todo o segmento da BR-135 dentro da Ilha de São Luís”.

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