DNIT dá prosseguimento às obras de duplicação da BR-135
Orçadas em cerca de R$ 80 milhões, obras têm previsão de conclusão para dezembro deste ano; duplicação busca causar menor impacto nas comunidades quilombolas que vivem na região
São Luís - O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), órgão ligado ao Governo Federal, dá continuidade, esta semana, às obras de duplicação da BR-135, no subtrecho de 18km entre Bacabeira e Santa Rita, no Maranhão. Os trabalhos, nesta primeira fase, englobam serviços de terraplanagem, drenagem, tratamento do solo, base e limpeza da área, entre outros.
Esta semana, o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio Cunha Filho, postou um comentário em seu perfil no Twitter sobre o andamento das obras. “Começamos a semana a todo o vapor. No Maranhão, as equipes do DNIT seguem empenhadas na duplicação da BR-135. As obras vão garantir mais segurança e minimizar o número de acidentes em um trecho com alto volume de tráfego”, escreveu.
As obras, autorizadas no mês de julho pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e com previsão de conclusão para dezembro deste ano, estão orçadas em cerca de R$ 80 milhões. Quando do anúncio do início das obras, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, destacou o fato de que a BR-135 é importante para a circulação da produção do agronegócio brasileiro.
“A BR-135 é a única via de acesso à capital, São Luís, e também está sendo cada vez mais carregada em função do crescimento do agronegócio. Hoje, nós já temos milhões de toneladas de grãos que acessar o Porto do Itaqui, via BR-135. Então, no final das contas essas obras de duplicação vão proporcionar segurança, melhoria para o serviço prestado ao usuário, vai salvar vidas e vai diminuir o tempo de viagem”, disse.
Impacto
A duplicação busca causar o menor impacto possível nas comunidades quilombolas que vivem na região. Nesta primeira etapa, estão envolvidas as comunidades da Ilha das Pedras, Nossa Senhora da Conceição, São João II, Marengo, São José do Fogoso, Camerinha, Pedreiras, Centro dos Violas, Santana e Santa Rita do Vale Durante as obras iniciais, os trabalhadores não têm contato com essas comunidades, já que elas não se encontram na faixa de domínio ao subtrecho.
Desde 2018, a situação da BR era incerta, após o Ministério Público alegar que a pavimentação afetaria comunidades quilombolas. No ano passado, o TCU orientou que as obras entre o km 513 e o km 95,6 deveriam ser suspensas, porque o projeto estaria desatualizado. As condições atuais da via geram muitas reclamações, devido à quantidade de buracos. Alguns trechos estão praticamente intrafegáveis.
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