Saúde

Aliados de primeiro mandato pressionam governo na AL

Deputados cobram da gestão comunista ações na área da saúde no interior do estado; atenção básica e centro de hemodiálise são pedidos por aliados

OEstadoMA

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
Daniella Tema cobrou cuprimento de promessa de Dino na área da Saúde
Daniella Tema cobrou cuprimento de promessa de Dino na área da Saúde (Daniella Tema)

Na segunda semana de trabalhos na Assembleia Legislativa, o governador Flávio Dino (PCdoB) viu ontem, pela primeira vez, os novos deputados da sua base aliada pressionando a gestão estadual pelo atendimento a pautas populares. A Saúde foi o principal alvo dos parlamentares.
A deputada Daniella Tema (DEM), por exemplo, cobrou do comunista o cumprimento da lei que institui a Política Estadual de Cofinanciamento da Atenção Primária de Saúde (Pecaps), e garante a implantação de um acréscimo de, no mínimo, 10% do piso nacio­nal aos salários dos agentes.
O assunto foi levado à tribuna pelo deputado Wellington do Cur­so (PSDB), e corroborado pela democrata, que é esposa do presidente de honra da Famem, Cleo­­mar Tema (PSB), aliado histórico do governador.
“Nós vamos juntos buscar resolver e fazer com que a lei seja atendida. A lei já foi sancionada, é uma lei de 2017 e estaremos buscando (sic) que essa lei seja atendida pelo Governo”, declarou.
Calcanhar de Aquiles da gestão Flávio Dino, o atendimento a pacientes renais crônicos também foi tema de discurso na Casa. Aliado do governador em Pinheiro, o deputado Leonardo Sá (PR) falou sobre a necessidade da conclusão, “com urgência”, do Centro de Hemodiálise que está sendo erguido na cidade.

Promessa
A obra havia sido prometida para dezembro de 2017, mas nunca foi finalizada. Em 2018, sem atendimento de hemodiálise no município, uma idosa acabou morrendo na porta de um hospital. O caso revoltou a população.
Em seu pronunciamento, Sá destacou ter protocolado uma indicação cobrando a entrega da unidade à população.
“A grande maioria das pessoas que necessitam de hemodiálise são de famílias humildes, que acabam tendo que se deslocar até São Luís, enfrentando filas de marcação nos hospitais e o cansaço da viagem, alguns tendo que voltar no mesmo dia por falta de condições e locais de hospedagem aqui na capital. Fazendo uma análise dos pacientes de Pinheiro, vemos que só a passagem para cá custa R$ 50,00 pelo ferry, sendo R$ 100,00 ida e volta, custo altíssimo para alguns pacientes, que fazem esse trajeto três vezes por semana, sendo ainda mais caro para pacientes de outras cidades mais longe”, ressaltou.

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