Em alta

Cesta básica registra aumento de 0,13% em janeiro em São Luís

Custo da cesta, no valor de R$ 353,8, comprometeu 38,54% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários) do trabalhador ludovicense

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
A maior alta registrada foi do feijão carioquinha, na ordem de 21,88%, segundo pesquisa do Dieese
A maior alta registrada foi do feijão carioquinha, na ordem de 21,88%, segundo pesquisa do Dieese (Feijão)

SÃO LUÍS - A cesta de alimentos básicos aumentou 0,13% em São Luís no mês de janeiro, em comparação com dezembro do ano anterior, custando R$ 353,85. Foi o quarto menor valor entre as 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em 12 meses, a variação foi de -0,39%.

Entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, houve elevação no valor médio dos seguintes produtos: feijão carioquinha (32,20%), carne bovina de primeira (4,73%), banana (4,52%), açúcar refinado (1,87%), manteiga (1,77%), pão francês (1,27%) e óleo de soja (0,78%). Em compensação, cinco itens apresentaram queda nos preços: tomate (-15,28%), farinha de mandioca (-8,43%), leite integral (-4,33%), café em pó (-1,62%) e arroz agulhinha (-0,60%).
Em 12 meses, sete produtos acumularam alta: feijão carioquinha (21,88%), leite integral (16,41%), açúcar refinado (10,57%), arroz agulhinha (10,34%), pão francês (6,71%), carne bovina de primeira (3,78%) e óleo de soja (3,48%). Os outros cinco itens apresentaram redução: farinha de mandioca (-29,72%), tomate (-12,48%), café em pó (-8,67%), banana (-7,59%) e manteiga (-2,95%).

Seguindo o Dieese, o trabalhador ludovicense, cuja remuneração equivale ao salário mínimo, necessitou cumprir jornada de trabalho, em janeiro de 2019, de 78 horas e 00 minuto para comprar a cesta. Em dezembro de 2018, o tempo necessário foi de 81 horas e 30 minutos e, em janeiro do mesmo ano, de 81 horas e 55 minutos.

Em janeiro de 2019, o custo da cesta em São Luís comprometeu 38,54% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários) do trabalhador. Em dezembro de 2018, o percentual foi de 40,27% e, em janeiro do mesmo ano, 40,47%.

Pesquisa nacional
O custo do conjunto de alimentos essenciais subiu em nove capitais e caiu em outras nove, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese em 18 cidades. As altas mais expressivas ocorreram em Vitória (5,00%), João Pessoa (4,55%), Natal (3,06%) e Salvador (2,80%), enquanto as principais quedas foram observadas no Sul: Porto Alegre (-4,96%), Florianópolis (-4,43%) e Curitiba (-4,16%).

A capital com a cesta mais cara foi São Paulo (R$ 467,65), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 460,46) e por Porto Alegre (R$ 441,65). Os menores valores médios foram observados em Recife (R$ 348,85) e Natal (R$ 351,83).

Em 12 meses, entre janeiro de 2018 e o mesmo mês de 2019, 13 cidades acumularam alta. Merecem destaque as elevações registradas em Goiânia (9,94%), Campo Grande (7,96%) e Belo Horizonte (6,68%). As quedas ocorreram em cinco capitais, as mais expressivas em Natal (-2,40%) e Recife (-2,14%).

Saiba Mais

Salário mínimo

Em janeiro de 2019, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.928,73, ou 3,94 vezes o mínimo já reajustado de R$ 998,00. Em 2018, o salário mínimo era de R$ 954,00 e o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 3.752,65 (ou 3,93 vezes o mínimo que vigorava naquele período) em janeiro e a R$ 3.960,57 (ou 4,15 vezes o piso vigente) em dezembro.

Números

0,13%

Foi o percentual de aumento dos produtos que compõem a cesta básica de alimentos na capital maranhense

R$ 353,85

Foi o custo da cesta básica de alimentos na capital maranhense, no mês de janeiro, de acordo com o Dieese

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