O custo do conjunto dos alimentos básicos na cidade de São Luís foi de R$ 333,36 em outubro, com aumento de 2,88% em relação a setembro. O município apresentou o quarto menor valor para a cesta entre os 18 pesquisados pelo departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em 12 meses, a variação anual foi de -1,19% e, nos primeiros 10 meses de 2018, de -0,23%.
Entre setembro e outubro, o valor médio de oito produtos teve aumento: tomate (33,09%), óleo de soja (3,06%), pão francês (3,03%), açúcar refinado (3,00%), arroz agulhinha (2,29%), café em pó (1,99%), feijão carioquinha (0,83%) e manteiga (0,10%). Os demais itens tiveram redução no preço médio: banana (-6,31%), farinha de mandioca (-3,55%), carne bovina de primeira (-1,20%) e leite integral (-0,23%).
Em 12 meses, seis produtos tiveram alta acumulada: leite integral (30,27%), óleo de soja (5,40%), arroz agulhinha (3,33%), pão francês (2,91%), tomate (2,23%) e carne bovina de primeira (0,35%). Os outros seis itens apresentaram redução: feijão carioquinha (-19,27%), farinha de mandioca (-17,20%), banana (-10,99%), café em pó (-7,53%), açúcar refinado (-7,34%) e manteiga (-5,17%).
O trabalhador ludovicense cuja remuneração equivale ao salário mínimo precisou cumprir jornada de trabalho, em outubro, de 76 horas e 53 minutos, maior do que a de setembro, de 74 horas e 44 minutos. Em outubro de 2017, a jornada era de 79 horas e 13 minutos.
Em outubro de 2018, o custo da cesta em São Luís comprometeu 37,98% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários). Em setembro, o percentual exigido era de 36,92% e, em outubro de 2017, de 39,14%.
Capitais
Segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, o preço dos alimentos essenciais aumentou em 16 das 18 capitais acompanhadas pelo Dieese. As altas mais expressivas foram registradas em Fortaleza (7,15%), Porto Alegre (6,35%), Vitória (6,08%) e Rio de Janeiro (6,02%). As retrações aconteceram em Recife (-0,77%) e Natal (-0,12%).
A cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 450,35), seguida pelas de Porto Alegre (R$ 449,89), São Paulo (R$ 446,02) e Rio de Janeiro (R$ 443,69)1. Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 329,90) e Recife (R$ 330,20).
Este ano, 14 capitais acumularam alta, entre as quais Vitória (8,96%), Curitiba (8,40%) e Campo Grande (8,34%); outras quatro mostraram queda: Goiânia (-0,83%), Recife (-0,59%), Natal (-0,39%) e São Luís (-0,23%).
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Saiba Mais
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