Executores

Matadores de servidores da Cemar ainda foragidos

Policiais civis e militares continuam em diligências visando localizar os suspeitos desse crime ocorrido no Sítio Natureza

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27

SÃO LUÍS - Os “faccionados” acusados de terem assassinado os dois funcionários de uma empresa prestadora de serviço da Cemar, João Victor Melo, de 27 anos, e Fancivaldo Carvalho da Silva, de 25 anos, ainda não tinham sido presos até a tarde de ontem. O crime ocorreu na manhã de terça-feira, no Sítio Natureza, em Paço do Lumiar. De acordo com a polícia, o crime foi motivado por corte de energia elétrica nessa região da Ilha.

O caso está sendo investigado pela Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP), coordenado pelo delegado Jeffrey Furtado. O delegado informou que esse crime pode ter sido motivado devido uma equipe da empresa prestadora de serviço da Cemar ter cortado a energia elétrica da residência da namorada de um dos executores, identificado como De Menor, no Sítio Natureza.

No decorrer do trabalho investigativo, a polícia já ouviu várias testemunhas, principalmente, aquelas que tiveram a energia elétrica de sua residência cortada por João Victor e Francivaldo Carvalho por falta de pagamento. O delegado disse que as Polícias Militar e Civil continuam realizando incursões na Ilha com o objetivo de prender os dois executores desse crime, mas não obtiveram sucesso.

Assassinato

As vítimas foram baleadas e mortas dentro do veículo Fiat Mille branco, de placas OJG-2736, que pertence a empresa prestadora de serviço da Cemar, no Sítio Natureza, e os acusados fugiram em uma motocicleta Bros, de cor e placa não identificadas. A polícia foi acionada e isolou a área do crime até a chegada dos peritos do Instituto de Criminalística (Icrim).

Os corpos das vítimas foram removidos para o Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga, onde foram autopsiados e, em seguida, liberados para os familiares. Ontem, o corpo de João Victor foi velado no bairro da Aurora e, logo após, sepultado no cemitério da Vila Maranhão. Enquanto, o velório da outra vítima ocorreu na sede de uma igreja evangélica, no Jardim Tropical, em São José de Ribamar, e o enterro foi realizado em um cemitério da Região do Munim.

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