SÃO LUÍS - Ainda ontem os autores da chacina que vitimou três jovens ainda não tinham sido identificados. De acordo com a polícia, Gustavo Feitosa Monroe, de 18 anos; Joanderson da Silva Muniz, de 17 anos, e Gildean Castro Silva, de 14 anos, foram executados e os corpos encontrados no último dia 4, na área do Coquilho, zona rural de São Luís.
O caso está sendo investigado pela Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP). No último dia 7, o policial militar Hamilton Caires Linhares, lotado na Companhia de Operações Especiais (COE), foi preso, por meio de um mandado de prisão temporária, suspeito de envolvimento desse triplo homicídio. Segundo a polícia, o militar prestou esclarecimentos a respeito do crime e o caso continua sendo investigado.
A polícia também informou que o militar Hamilton fazia trabalho extra como segurança e confessou em depoimento ter perseguido os jovens e deu um tiro para cima para assustá-los, mas negou a autoria do crime. No dia 9 de janeiro, a polícia também ouviu o policial militar João Inaldo Corrêa Júnior. O militar teria emprestado a arma utilizada nesse crime. Também prestaram esclarecimentos sobre esse caso um outro policial militar, identificado apenas como Leonardo, além de um agente penitenciário. Eles faziam a vigilância armada de um condomínio em construção na região, onde os jovens chegaram a ser vistos com vida um dia antes do crime.
Nota
A assessoria de comunicação do Sindicato das Indústrias de Construção Civil do Maranhão (Sinduscon-Ma) informou ontem, por meio de nota, que as investigações até agora realizadas pela polícia não apontam para a existência de qualquer envolvimento, direto ou indireto, de empresas do setor da construção civil. Afirmou ainda que todo qualquer episódio que envolva a perda de vidas humanas é lamentável. Os crimes devem ser investigados. Seus autores punidos, na forma da lei. Essa tarefa é atribuída ao Poder Público, que tem envidado esforços para esclarecer os fatos que deram origem aos homicídios ocorridos no Coquilho. Também informou que as obras do residencial Mato Grosso visam a construção de residenciais populares e têm por finalidade diminuir o déficit habitacional ainda existente no Maranhão.
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