A proposta de aumento de impostos que vai atingir em cheio o bolso dos maranhenses foi aprovada na tarde deste quarta-feira (05). Estruturado para colocar ordem nas contas públicas do estado após quatro anos de governo Flávio Dino, o novo regime tributário deve tapar rombos bilionários nas contas públicas.
A gasolina deve sofrer um aumento de cerca de R$ 0,08. Óleo diesel e biodiesel terão aumento de dois pontos percentuais na alíquota do ICMS passando de 16,5% para 18,5%. Além desses itens, também devem sofrer aumento bebidas alcoólicas, cerveja, chope, bebidas isotônicas, bebidas energéticas, embarcações de esporte e de recreação, inclusive esquis aquáticos, kites e jets ski, rodas esportivas para automóveis, veículos aéreos não tripulados ou remotamente pilotados, tipo drones, outras aeronaves de uso civil e joias de metais preciosos ou de metais folheados.
DEPUTADOS CONTRA
Sete parlamentares votaram contra o aumento de impostos. Foram eles: César Pires (PV), Adriano Sarney (PV), Wellington do Curso (PSDB), Léo Cunha (PSC), Max Barros (PMB) e Nina Melo (MDB), Roberto Costa (MDB).
Os deputados Adriano e César Pires foram os que mais tentaram convencer os demais a não aprovarem o projeto do governo. Ambos pediram a voz várias vezes e travaram debates acirrados.
DEPUTADOS FAVORÁVEIS
Vinte e quatro deputados votaram pelo aumento do imposto sobre a gasolina e outros impostos. Foram eles: Neto Evangelista (DEM), Antonio Pereira (DEM), Bira do Pindaré (PSB), Cabo Campos (PEN), Levi Pontes (PCdoB), Edivaldo Holanda (PTC), Edson Araújo (PSB), Fábio Macedo (PDT), Franscisca Primo (PCdoB), Glalbert Cutrim (PDT), Hemetério Weba (PP), Júnior Verde (PRB), Marcos Caldas (PTB), Paulo Neto (DEM), Rafael Leitoa (PDT), Marco Aurélio (PCdoB), Raimundo Cutrim (PCdoB), Ricardo Rios (SD), Rogério Cafeteira (DEM), Sérgio Frota (PR), Stênio Rezende (DEM), Valéria Macedo (PDT), Vinícius Louro (PR) e Zé Inácio (PT)
BRAIDE SE ABSTÉM
Apesar de ser um dos deputados mais atuantes na sessão, Eduardo Braide (PMN) preferiu se abster na votação. O deputado ainda tentou emplacar algumas emendas para amortizar os efeitos do aumento de imposto, mas foi vencido pela base governista.
O projeto deve ser sancionado ainda esta semana pelo governador e o aumento passa a vigorar a partir de março de 2019.
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