EDUCAÇÃO

Veja o que fazer para ir bem na reta final de estudos para o Enem

EduQC dá dicas de preparação e apresenta soluções para quem quer se destacar; para ter um aprendizado efetivo, o primeiro e principal ponto é assumir o protagonismo da preparação; o segundo é usar o tempo de forma racional

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
FAZER uma rotina de estudos, revisão e descanso é importante
FAZER uma rotina de estudos, revisão e descanso é importante (Enem)

São Paulo­ - O candidato ao Enem, em sua maioria, está na transição para a vida adulta. A educação da criança e do jovem usa um modelo expositivo-passivo, em que o professor "transmite" o conhecimento ao aluno, mas neurologicamente não é assim que o ser humano aprende. Porém, de acordo com a EduQC, metodologia de estudo autodidata com base em inteligência artificial, a melhor forma de aprender é lendo sozinho.

É comum que se trate os conceitos de aluno e estudante como se fossem os mesmos, mas não são. “Aluno é quem assiste aula, estudante é quem estuda. Então, no fundo, todo estudante é autodidata. Quando estuda só, a velocidade de aprendizagem é, em média, mais que o dobro da do aluno em sala de aula”, explica Victor Maia, CEO da EduQC.

O especialista aponta que, para ter um aprendizado efetivo, o primeiro e principal ponto é assumir o protagonismo da preparação. Nenhum candidato se beneficia de aulas presenciais, se não tiver disciplina. Aulas expositivas são populares porque trazem ao aluno a sensação de aprendizagem, uma ilusão de competência. O aluno acompanha o raciocínio do professor, no entanto, ao tentar sozinho, não consegue repetir os passos e se frustra com o estudo. Porém, na verdade, o aprendizado só se dá nesse segundo momento.

O segundo é usar o tempo de forma racional. O candidato precisa dividir seu tempo entre as disciplinas, considerando a relevância na prova, a dificuldade de aprendizagem e suas proficiências. Ele deve estudar mais o que cai mais, o que ele sabe menos e o que é mais fácil de aprender. É raro que o estudante tenha esse tipo de autocrítica. Via de regra, seguem o fluxo dos cursos, o que é péssimo. Cada indivíduo tem um plano ideal e é impossível determinar isso isoladamente. Nós utilizamos inteligência artificial para, por meio de avaliações frequentes, alocar o tempo de estudo entre as disciplinas e também entre teoria, prática e revisão, de forma que o aluno siga a trilha dos ex-usuários mais bem sucedidos.

Segundo o especialista, agora, na reta final, o candidato já deve ter resumos próprios de todos os assuntos. Assim, a resolução massiva de exercícios passa a ditar quais conteúdos devem ser revisados. Ele deve, ao errar (ou não lembrar) uma questão, buscar a explicação nos seus resumos e só recorrer ao material didático formal caso não encontre. Com isso, o próprio material de revisão fica constantemente atualizado nos pontos mais importantes e que especificamente tem mais necessidade de revisar.

E AGORA, COMO ESTUDAR?

Muita gente cria planos de estudos que só funcionam no papel (que aceita qualquer coisa). A preparação ideal precisa ser persistente e exequível. Victor Maia aponta três condições para que isso aconteça:
1) Você precisa saber onde está e aonde vai;
2) Saber se está no caminho certo a todo momento;
3) Ter metas de estudo adaptadas ao seu conhecimento e à sua disponibilidade.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.