COLUNA

Ecos do fracasso

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28

Os números de vários índices apresentados ao longo da semana passada revelam, em cores nítidas, o fracasso que é a gestão comunista de Flávio Dino (PCdoB) no Maranhão, em diferentes aspecto de análise. E o resultado desse confronto é apenas um: o governo maranhense fracassou em suas promessas de campanha e atrasou o estado em pelo menos quatro anos.
Na questão da pobreza, por exemplo, foram nada menos que 312 mil miseráveis gerados a partir da política comunista em apenas três anos. Com aumento de impostos e favorecimento a grupos econômicos, ele também forçou a falência de outros grupos.
Com a falta de emprego, muitos maranhenses buscaram no transporte alternativo uma opção de trabalho. E Flávio Dino fez o quê? Mandou tomar e vender a moto e o carro do trabalhador que estava ao menos com uma parcela do IPVA atrasada.
Em 2015, Dino prometeu tirar as 30 cidades com pior Índice de Desenvolvimento Humano da lista das 100 mais miseráveis do país. Também não conseguiu.
O comunista maranhense conseguiu debilitar o sistema de Saúde, que recebeu com nível de excelência há quatro anos. Os dados fazem parte de índices de órgãos de controle e institutos que medem o desenvolvimento dos estados. E não há o que questionar.

Ibope
Os candidatos a governador e a senador estão na expectativa dos novos números do Ibope, previstos para esta quarta-feira, 19.
Faltando menos de 20 dias para o primeiro turno, estes números podem ser fundamentais para as estratégias de reta final das eleições.
Após a pesquisa de amanhã é que se definirão as estratégias para garantir primeiro ou segundo turno no pleito majoritário.

Escutec
A coligação do governador Flávio Dino (PCdoB) tentou criar uma situação de constrangimento ao Instituto Escutec.
Via Justiça Eleitoral, exigiu vistoria nos questionários das pequisas para o governo, mas queria mesmo era impedir o instituto de divulgar seus levantamentos.
Como a Escutec liberou todos os relatórios, mapas e documentos, nenhum representante da coligação apareceu no horário combinado da vistoria.

Sob investigação
Dois institutos de pesquisa vinculados ao governo comunista já estão de sobreaviso da Justiça Eleitoral com risco de banimento do processo eleitoral.
A Econométrica apresentou pesquisa assinada por uma técnica em estatística já falecida; a Exata, por sua vez, registrou levantamento assinado por funcionário da própria Corregedoria-Geral de Justiça.
Detalhe, as duas pesquisas sob suspeita apontaram Flávio Dino com números que chegam à estratosfera.

Banido
É bom lembrar que outro instituto ligado a Flávio Dino, o DataM, chegou a ser proibido de participar de pesquisas eleitorais.
Seus levantamentos foram tão questionados que o TRE maranhense decidiu suspendê-lo das eleições, em 2016.
Desde então, o DataM mantém vínculo com o governo comunista, mas age apenas nos bastidores, com números chancelados apenas por outros parceiros dos Leões.

Terceira Via
A candidata do PSL ao governo, Maura Jorge, tem investido em uma polarização com o adversário do PSDB, Roberto Rocha, em busca de se consolidar como Terceira Via no primeiro turno.
E aposta, sobretudo, na parceria com o candidato a presidente Jair Bolsonaro para alavancar seu eleitorado.
Maura acredita que pode suplantar Rocha e passar a brigar com os dois principais candidatos - Flávio Dino e Roseana - por uma vaga no segundo turno.

Radical
O deputado estadual Alexandre Almeida (PSDB) resolveu radicalizar na disputa pelo Senado.
Ele resolveu contrapor todos os adversários com discursos do tipo “chamando pra briga”.
Os programas têm sido considerados os mais duros da propaganda eleitoral.

DE OLHO R$ 5,2 mIlhões foi quanto o governo Jackson Lago pagou pela derrubada do Costa Rodrigues, por determinação do então secretário Weverton Rocha.

E MAIS

• Os candidatos a senador Edison Lobão e Sarney Filho apenas observam a movimentação dos adversários pelo Senado, alguns em evidente desespero de causa.

• O ex-governador José Reinaldo Tavares acabou por atingir seu próprio candidato ao governo, em entrevista no fim de semana.

• Os diretores do Instituto Escutec ficaram exatamente das 14h às 17h da sexta-feira, 14, aguardando a vistoria da coligação de Flávio Dino em suas pesquisas, o que não ocorreu.

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