A falta de serviço de capina em um trecho de aproximadamente 100 metros da Rua Deputado Raimundo Leal, via que liga a Avenida Mário Andreazza à Avenida São Luís Rei de França, entre os bairros Cohama e Turu, em São Luís, está causando perigo a pedestres que transitam na região, os quais são obrigados a caminhar em meio ao trânsito intenso e que flui em mão dupla. Nesse ponto, há também problemas de esgoto a céu aberto e descarte irregular de lixo.

“Tem de limpar esse mato, que está muito alto. Passo aqui todos os dias e me sinto incomodado. Para facilitar a locomoção, atravesso. Mas do outro lado da via a calçada é muito estreita. Tem vez que o jeito é ficar na pista mesmo. É perigoso, porque passa carro toda hora”, relatou o estudante William Ferreira, de 18 anos.

“Já que a calçada mais larga está assim, com o capim muito alto, dificultando o nosso ir e vir, deveriam alargar a calçada que fica do outro lado da via. Ficamos muito próximos aos carros, para poder transitar aqui. Pode acontecer um atropelamento. Tem que fazer um serviço, antes de acontecer um acidente”, avaliou a diarista Kátia Rodrigues, de 28 anos.

Restos de construção civil, como metralhas, intercepta um outro ponto dessa avenida, nas proximidades de um terreno que aparentemente está abandonado. “Devem fazer uma limpeza urgente, porque pode acontecer um acidente a qualquer momento. Andamos na pista, bem perto dos veículos”, finalizou o estudante Victor Nogueira, de 22 anos.

O Comitê Gestor de Limpeza Urbana informou em nota, que vai incluir a Avenida Deputado Raimundo Leal na programação de capina e roçagem dos logradouros da cidade. O órgão destaca ainda que desde o início do ano está intensificando as ações de capina e roçagem na capital, incluindo a ampliação do número de equipes de trabalho e que já foram capinadas mais de 5,6 milhões de metros quadrados de área em toda a cidade.

SAIBA MAIS

Além das dificuldades enfrentadas para se locomover na Rua Deputado Raimundo Leal, os pedestres relataram a O Estado que a insegurança é outra problemática social na área. "Minha namorada mora e trabalha aqui próximo. Mas, por causa da quantidade de assaltos que vêm ocorrendo, ela prefere voltar do serviço de Uber, todos os dias. Muito arriscado", revelou o estudante Victor Leal, de 18 anos.

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