SÃO LUÍS - Seis quiosques situados na orla da Lagoa da Jansen, na área do bairro do São Francisco, em São Luís, estão desativados e acumulam diversos problemas. Abandonados, os pequenos pavilhões, utilizados geralmente para o comércio de lanches e água de coco, estão com a instalação hidráulica quebrada, fator que causa vazamento; teto deteriorado, estrutura enferrujada e com lodo.
“Deveriam colocar pessoas para trabalharem nesses quiosques. Só dois funcionam. Essas estruturas estão servindo para moradores de rua e usuários de drogas dormirem e, por isso, fica muito perigoso para nós que precisamos passar todos os dias por aqui. Se fizessem uma requalificação e tivesse gente trabalhando, atrairia mais turistas e a população local”, relatou o zelador Márcio Barros Costa, de 36 anos.
“Falam que não tem movimento nessa região da lagoa, mas não tem por isso. O que as pessoas vão vir fazer aqui? Vão ser assaltadas, só isso! Tem que colocar trabalhador. Só dois quiosques que funcionam de vez em quando. Primeiro deve ser feita uma obra e em seguida povoar esses estabelecimentos, com pessoas que de fato querem vender lanches ou outras coisas”, disse o garçom, Júlio César Cantanhede, de 50 anos.
O Estado constatou que, devido os canos estarem quebrados, muita água, para consumo, está escoando no ambiente. O piso está todo molhado.
INSEGURANÇA
Um espaço público utilizado para contemplar São Luís de diversos ângulos, para a prática de exercícios físicos e passear com o animal de estimação, por exemplo, a Lagoa da Jansen, situada tem perdido cada vez mais adeptos, devido a falta de segurança no local. Frequentadores exigem mais policiamento na área, que está dominada por criminosos.
Um caso violento de repercussão foi o que ocorreu com o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Antônio José Teixeira Guerra, que estava em São Luís para participar de una banca de defesa de memorial na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), foi assaltado e esfaqueado enquanto fazia uma caminhada na Lagoa da Jansen, na manhã de 15 de junho.
Antônio Guerra foi atendido emergencialmente no Hospital Djalma Marques, Socorrão I, onde chegou consciente e passou por um procedimento cirúrgico no braço esquerdo conduzido pelos cirurgiões vasculares José Ribamar Wanderley de Souza Júnior e José Armando de Oliveira Filho. Em seguida, foi transferido para o HU-UFMA para fazer o restante do acompanhamento com a equipe do Serviço de Cirurgia Vascular.
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