Bando

Preso acusado de extorquir comerciantes na zona rural de SL

Acusado seria integrante de um bando de falsos policiais que tomaram de dinheiro para manter caça-níqueis nas casas comerciais

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29
José Arnaldo teria arrombado uma maquina e levado o dinheiro
José Arnaldo teria arrombado uma maquina e levado o dinheiro (José Arnaldo)

Policiais militares e civis podem ser integrantes de uma quadrilha acusada de extorquir dinheiro de comerciantes na zona rural de São Luís para não apreender máquinas de caça-níquel, segundo a polícia. Ainda ontem foi preso um dos integrantes desse bando, José Arnaldo Coelho Soares, no bairro da Maiobinha.

Segundo o delegado Paulo Arthur, da Seccional Sul, órgão da Secretaria de Segurança Pública, esses quadrilheiros estavam sendo investigados há dois meses, após uma denúncia feita por uma das vítimas, que é dona de um restaurante, na BR 135.

Ela disse que as máquinas de jogo do seu estabelecimento comercial tinha sido arrombadas e o dinheiro levado pelos criminosos. Durante a investigação, a polícia acabou constatando que José Arnaldo e mais três homens que não tiveram seus nomes revelados, eram os principais “cabeças” dessa ação criminosa na Região Metropolitana de São Luís.

Foi solicitado ao Poder Judiciário a prisão desses quadrilheiros e ontem foi preso José Arnaldo. Segundo o delegado, o acusado declarou que os integrantes desse bando se passam por policiais para extorquir comerciantes e que há, também, participação de profissionais da área de segurança das Polícias Militar e Civil. “José Arnaldo afirmou durante o seu depoimento que está sendo ameaçado de morte por policiais e que teria arrombado as máquinas de caça-níquel na BR-135, por não ter recebido a sua parte”, disse o delegado.

Paulo Arthur informou, também, que o jogo de caça-níquel nos estabelecimentos comerciais é ilegal e as investigações vão continuar visando identificar os outros integrantes da quadrilha, inclusive os policiais envolvidos. Já o acusado preso vai responder pelos crimes de associação criminosa, furto, roubo e extorsão.

Mais prisão

Já na cidade de Imperatriz, foi preso ontem o vendedor de veículos, Alex Rodrigues Ferreira, de 29 anos, quando se passava por policial civil. Com ele, foram apreendidos uma pistola 380 e munições. O delegado Eduardo Galvão, da regional de Imperatriz, informou que a polícia vinha investigando há alguns meses esse criminoso. Ele usava documentos e um distintivo falso da Polícia Civil.

Na delegacia, o detido negou se passava de policial civil, mas de acordo com Eduardo Galvão, ele já tem passagem pelo Poder Judiciário pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. “O uso de documento falso e porte ilegal de arma de fogo leva a uma pena de 16 anos de reclusão”, disse o delegado.

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