Descaso

Faltam abrigos e sinalização em pontos de ônibus na ‘São Marçal’

Para se proteger do forte sol ou da chuva intensa, trabalhadores, estudantes e demais usuários, ficam embaixo de toldos dos estabelecimentos comerciais

Daniel Júnior/ O ESTADO

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30
Sem abrigo no ponto, usuários do transporte coletivo usam estrutura de lojas para se proteger no João paulo
Sem abrigo no ponto, usuários do transporte coletivo usam estrutura de lojas para se proteger no João paulo

SÃO LUÍS - Paradas de ônibus na Avenida São Marçal, importante via de São Luís que corta os bairros Jordoa e João Paulo, estão sem abrigos para usuários, sem sinalização ou com a cobertura inadequada, que não supre a demanda de pessoas que aguardam por um coletivo. Para se proteger do forte sol ou da chuva, trabalhadores, estudantes e usuários que transitam na via, ficam embaixo dos toldos de estabelecimen­tos comerciais.

Devido à falta de sinalização, alguns coletivos não param quando solicitados. O segurança Sávio Lo­pes, de 24 anos, diz que isso já ocorreu com ele diversas vezes. “Geralmente, aguardo o ônibus neste ponto da São Marçal, mas às vezes o coletivo passa direto, pois não tem sinalização e muito menos abrigo. A sorte é a coberta dessa loja, que protege do sol e da chuva. Devem regularizar essa situação”, sugeriu Lopes, enquanto aguardava o coletivo.

Dezenas de pessoas esperam ônibus em parada sem abrigo ou qualquer sinalização na Avenida São Marçal
Dezenas de pessoas esperam ônibus em parada sem abrigo ou qualquer sinalização na Avenida São Marçal

A professora Patrícia Gomes, de 32 anos, explicou que fica perdida e não sabe o local onde o ônibus pa­ra.

“Tem paradas aqui que são muito extensas, não sabemos o ponto onde o coletivo vai parar. Além disso, não há sinalização. Eu sempre procuro o lugar onde vejo muita gente aglomerada. Quando também colocam abrigos, a cober­ta é muito pequena, fica uma pessoa em cima da outra. Uma vez, eu estava em um abrigo e quando começou a chover tive que subir no banco”, relatou Gomes.

Exemplo de abrigo pequeno está em frente ao Colégio São Vicente de Paulo. No local, há um grande fluxo de estudantes. Ainda nas proximidades de uma paróquia, o ponto de ônibus foi retirado e os ferros ficaram expostos. De acor­do com populares, a situação está causando perigos para pedestres e já houve acidentes.

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