Eleições 2018

Mobilização de candidatos em Imperatriz cria dificuldades para governo comunista na região

Roseana Sarney, Roberto Rocha e Maura Jorge têm alcançado importantes mobilizações populares, mesmo com a força da máquina comunista local

Marco Aurélio D''Eça - Editor de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30

O senador Roberto Rocha (PSDB) e a ex-prefeita e ex-deputada estadual Maura Jorge (PSL) estiveram esta semana em Imperatriz, e mobilizaram eleitores e lideranças numa cruzada pela alternância de poder no Maranhão. A eles se junta também a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) que tem forte apoio na região, mesmo com a força da máquina do governo Flávio Dino (PCdoB) na região.

A presença dos candidatos de oposição entre os tocantinenses reforça a tese de que o segundo turno das eleições maranhenses já está assegurado.

Maura Jorge reuniu pré-candidatos proporcionais de várias legendas, que decidiram por adesão espontânea à sua candidatura. Roberto Rocha, por sua vez, reuniu lideranças do PSDB local com o candidato do partido a presidente, Geraldo Alckmin (SP).

A presença maciça de Maura Jorge em Imperatriz confirma que o governador comunista Flávio Dino não terá vida eleitoral fácil na região tocantina, onde também reúnem forte base eleitoral os candidatos Roseana Sarney (MDB) e o senador Roberto Rocha (PSDB).

Maura Jorge recebe apoio de pré-candidatos em Imperatriz
Maura Jorge recebe apoio de pré-candidatos em Imperatriz

Presidenciável

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin esteve em Imperatriz exatamente na sexta-feira, 6, dia em que a seleção brasileira foi eliminada da Copa da Rússia pela Bélgica.

O senador Roberto Rocha, pré-candidato a governador, e o ex-prefeito Sebastião Madeira, pré-candidato a deputado federal, aproveitaram a passagem de Alckmin para reunião com apoiadores na região tocantina.

Os tucanos assistiram o jogo do Brasil no escritório local do PSDB, o que atraiu multidão de simpatizantes e apoiadores dos dois candidatos.

Imperatriz também é a região que deve indicar o vice dos principais opositores do governo Flávio Dino. Sob a liderança de políticos como Sebastião Madeira, Léo Cunha e Ribinha Cunha, a cidade tem reforçado o discurso de alternância de poder no Maranhão.

Eduardo Braide corre contra o tempo

para viabilizar candidatura ao governo

Deputado tem até o dia 5 de agosto para realizar convenção partidária, mas só conta com legendas de peso insignificante para garantir a campanha no rádio e na TV

Terceiro colocado em todas as pesqusias de intenção de votos já registradas no Tribunal Regional Eleitoral, o deputado estadual Eduardo Braide (PMN) entra no momento decisivo para definir se será ou não candidato a governador. Mas ele carece, sobretudo, da garantia de que participará de debates eleitorais nas emissoras de rádio e televisão.

Para isso, no entanto, o parlamentar precisa o apoio de pelo menos um partido com bancada com o mínimo de cinco deputados na Câmara Federal. Ele vinha conversando com o PSC, que tem dez parlamentares em Brasília, mas o relacionamento arrefeceu com as dificuldades de Braide para confirmar candidatura.

A Lei Eleitoral faculta às emissoras que estabeleçam critérios para convidar candidatos aos seus programas de debates. Um deles é um percentual mínimo de intenção de votos nas pesquisas, definido pelas próprias empresas. O outro é a presença nas coligações de partidos que tenham, pelo menos, cinco deputados federais, o que impede as emissoras de vetá-lo.

Atualmente, Braide tem conversas com a Rede Sustentabilidade, o Avante e o PHS, mas nenhum destes partidos – incluindo o seu – tem bancada suficiente na Câmara Federal. Além disso, seu tempo de propaganda na TV, reunindo apenas estes partidos, chegaria a, no máximo, 15 segundos, insuficiente para uma campanha de alto nível.

O PSC seria uma opção mais confortável. Ocorre que o partido já abriu negociações com outros candidatos de oposição – Roberto Rocha e Roseana Sarney – podendo, inclusive, indicar o vice na chapa do tucano ou do peemedebista.

Eduardo Braide tem até o dia 5 de agosto para realizar convenção partidária; e até o dia 15 do mesmo mês para registrar candidatura. Ele corre contra o tempo, portanto.

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