Causado por erosão, um buraco profundo está provocando transtornos e perigos para pedestres e motoristas que circulam na Avenida Paulista, no bairro do Olho d’Água, em São Luís. Repleto de todo o tipo de lixo, descartado pela população, o “abismo” fica situado em frente ao Serviço Social do Comércio (Sesc-MA) Turismo, trecho onde há movimentação intensa de transeuntes e condutores, que estacionam na localidade.
O asfalto da quadra que fica bem ao lado do buraco cede cada vez mais, e uma mureta ameaça despencar. O Estado registrou ontem que a abertura em via pública está sendo utilizada para o descarte irregular de lixo. Galhos, sucatas de TVs, livros velhos, pneus, garrafas de vidros, entre outros entulhos, que já geram mau odor na região, contrasta com o cenário de um bairro que é considerado uma área nobre da capital maranhense.
“É muito arriscado para nós, pedestres, que passamos todos os dias, e para os motoristas também, pois qualquer descuido o carro pode cair nesse buraco. Até hoje nunca vi ninguém da Prefeitura fazer alguma obra que melhore essa situação”, explicou Maria do Nazaré Soares, auxiliar de serviços gerais de um estabelecimento no bairro do Olho d’Água.
“É um perigo esse buraco e cada vez que passo por aqui percebo que está pior. Para piorar, o pessoal ainda joga lixo. Ninguém faz nada. A Prefeitura deveria fazer alguma coisa urgente”, disparou o pedreiro Francisco de Oliveira.
INSEGURANÇA
Moradores do bairro do Olho d’Água aproveitaram a presença de O Estado para denunciar que a área está cada vez mais perigosa, com muitos assaltos. Segundo os populares, indivíduos em motos aterrorizam na região e roubam o que veem pela frente.
SAIBA MAIS
A erosão é um processo de deslocamento de terra ou de rochas. É o desgaste e corrosão de uma superfície. A erosão pode ocorrer por ação de fenômenos da natureza ou do ser humano.
Formas de evitar:
Não retirar coberturas vegetais de solos, principalmente de regiões montanhosas; Planejar qualquer tipo de construção (rodovias, prédios, hidrelétricas, túneis, etc) para que não ocorra, no momento ou futuramente, o deslocamento de terra; Monitorar as mudanças que ocorrem no solo; realizar o reflorestamento de áreas devastadas, principalmente em regiões de encosta.
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