BRASÍLIA - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu, nesta terça-feira (22), que o juiz Sérgio Moro seja afastado do caso sobre a reforma no sítio de Atibaia, após o magistrado aparecer em uma foto ao lado do candidato ao governo do estado de São Paulo, João Doria (PSDB).
Segundo os advogados de Lula, Moro teve uma conduta "incompatível com a imparcialidade e a independência que se esperam de quem deverá julgar esta causa criminal", ao participar de um evento com o ex-prefeito de SP.
O juiz federal compareceu à cerimônia de entrega do prêmio "Personalidade do Ano", entregue na Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, em Nova York, em 16 de maio. Após a premiação, posou para fotos ao lado do antigo presidente dos EUA Bill Clinton e Doria.
De acordo com o PT, a defesa também questiona o fato de o evento ter sido apoiado pela Petrobras, empresa que é palco dos casos julgados por Moro. O próprio juiz será responsável por decidir se vai ou não reconhecer a suspeição. Em resposta positiva, ação será remetida para análises no Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Os advogados também pedem que Moro preste depoimentos sobre os custos do evento.
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