Central de fakes

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31

Useiro e vezeiro na ação de intimidar a imprensa levando à Justiça - como supostos fake news - todas as matérias que julga contra si, o governador Flávio Dino (PCdoB) já dispõe, ele próprio, de uma central de fakes funcionando em plena estrutura comunicacional de seu governo. Mais um ato criminoso nas barbas da Justiça Eleitoral.
É dessa central que saem banners e notícias falsas sobre adversários, que estampam jornais e blogs alinhados ao Palácio dos Leões. Foi de lá, por exemplo, que saíram as diversas notícias falsas sobre a candidatura da ex-governadora Roseana Sarney (MDB). Todas elas registradas oficialmente nos blogs palacianos, mesmo diante das recorrentes assertivas da própria Roseana sobre a campanha.
Esse aparato comunista já foi alvo de representações do PRP e também compõe o arcabouço de denúncias de crimes eleitorais - sucessivos e recorrentes - do governador e dos seus aliados.
Documentos protocolados por diversos partidos apontam o uso da máquina para autopromoção e ataques a adversários, o que, por si só, já geraria exclusão sumária dos autores da campanha eleitoral presente. Mas as fake news continuam sendo usadas abertamente. Pior: com a estratégia dinista de apontar nos outros o que seus aliados costumam fazer corriqueiramente.

Pesquisa...
O governo Flávio Dino (PCdoB) mostrou preocupação com uma pesquisa de intenção de votos que estava pronta para ser divulgada.
O PCdoB entrou na Justiça questionando o levantamento apenas para adiar sua divulgação para após outra pesquisa, do próprio Palácio dos Leões.
Já a pesquisa questionada, esclarecidas as dúvidas, será liberada a partir do dia 18, próxima sexta-feira.

...e medo
Os levantamentos de Flávio Dino são feitos todos por um tal Instituto Data Ilha, que surgiu do nada neste governo e já ficou notório por seus dados generosos em favor do comunista.
Para se ter ideia, O Estado publicou reportagem em que mostra a relação intrínseca entre o aluguel do prédio do Instituto e o Palácio dos Leões.
O próprio proprietário da empresa - um baiano que veio para São Luís no rastro do governo comunista - se nega a informar os contratantes de suas pesquisas.

Entre todos
Tem sido cada vez mais comum aliados do governo Flávio Dino declararem-se fechados com a candidatura de Sarney Filho ao Senado.
O deputado sempre se relacionou de forma amistosa com todas as correntes políticas, o que lhe dá acesso ao apoio de prefeitos, deputados e vereadores, independentemente da cor partidária.
Nem mesmo os comunistas conseguem impor uma agenda diferente aos seus aliados, o que só fortalece o projeto do candidato do PV.

Vai ou não vai?
Após cobrança de aliados pelo silêncio que se impôs nesta fase da pré-campanha, o deputado Eduardo Braide (PMN) voltou a se movimentar nos bastidores.
Ele diz que está na fase de articulações, mas não deixa claro se será candidato a governador ou a deputado federal.
O silêncio de Braide tem levado aliados e potenciais apoiadores a buscar novas alternativas.

Mariano I
A Polícia do Piauí concluiu ontem as investigações sobre a morte do médico Mariano de Castro, apontado como operador do esquema que desviou R$ 18 milhões da saúde no Maranhão.
O inquérito concluiu que Mariano se suicidou em seu apartamento, em Teresina, na capital piauiense.
O inquérito será encaminhado ao Ministério Público, dará prosseguimentos de praxe ao caso.

Mariano II
Estranhamente, o delegado que comandou as investigações do caso Mariano de Castro decidiu não dar publicidade à carta-despedida do médico.
Justificou que o “documento” continha apenas questões pessoais e recomendações aos familiares.
A decisão do sigilo se dá mesmo com o próprio delegado afirmando que havia declarações de temor quanto ao que podia acontecer com relação ao desvio da Saúde.

DE OLHO
R$ 8 milhões Foi quanto recebeu do governo Flávio Dino, em 2017, a empresa do jornalista Ricardo Noblat, especialista em factoides contra adversários.

E MAIS

• Pré-candidato a senador na chapa do ex-secretário Ricardo Murad, o radialista Geraldo Castro mostra entusiasmo com a repercussão do seu nome.

• Quem deu uma sumida dos meios políticos após as eleições de 2016 foi a ex-vereadora Rose Salles, que deveria disputar uma vaga na Assembleia em 2018.

• Como sempre ocorre em épocas de eleições, o governador Flávio Dino retomou a sanha persecutória contra jornalistas que não rezam em sua cartilha.

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