Tradição

A tradição da malhação de Judas no Sábado de Aleluia continua viva na Ilha

Vários bonecos de Judas estão espalhados em diversos pontos da cidade e fazem críticas sobre os problemas do país

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32
(judas)

Na manhã de Sábado de Aleluia, 31, era possível encontrar vários bonecos de Judas em diversos pontos da Região Metropolitana de São Luís. Na cabeceira da ponte José Sarney, havia quatro desses bonecos e tinham como objetivo criticar os Poderes do Executivo, Judiciário e Legislativo.

Nesse local, três bonecos estavam sentados em uma mesa cor-de-rosa com os dizeres “coletivo Beira Mar” e havia uma placa com a seguinte mensagem “Os podres poderes Judiciário, Executivo e Judiciário” em letras de cores diversificadas. Ainda tinha um quarto boneco isolado com o rosto coberto e uma balança feita de pedaço de cano e cabo de vassoura.

O artista plástico José Raimundo Coelho, Bamba, de 54 anos, que fez os judas. Ele declarou que os bonecos possuem como foco criticar os problemas do país, principalmente, no setor político e judiciário. “O Judas do meio representar o Judiciário e no momento está na mira dos outros poderes”, explicou José Coelho.

Ele também disse que todos os anos tem esse costume em companhia de outros amigos de fazer Judas e tratando temas polêmicos. No ano passado, o Judas tinha como tema principal a violência no Maranhão.

Os moradores da Vila dos Nobres fizeram o Judas em homenagem a um vizinho, denominado Magno. França, um dos que produziu o boneco, disse que há mais de uma década que os populares fazem o Judas ainda durante a noite de Sexta-Feira Santa para perdurar no poste na manhã de Sábado de Aleluia.

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