Obras

Fiema discute duplicação da BR-135 com o DNIT

Em reunião, o superintendente do DNIT, Geraldo de Freitas Fernandes, falou aos empresários sobre o andamento das obras de duplicação da rodovia, no trecho que liga Estiva ao município de Miranda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32

SÃO LUÍS – Em reunião do Conselho Temático de Infraestrutura e Obras da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (CTINFRA/Fiema), realizada na última terça-feira,20, o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Maranhão, Gerardo de Freitas Fernandes, apresentou aos empresários da indústria o andamento das obras de duplicação da BR 135, trecho que liga a Estiva, em São Luís, ao município de Miranda. A reunião foi comandada pelo presidente do CTINFRA e vice-presidente da Fiema, José de Ribamar Barbosa Belo.

O superintendente do DNIT enfatizou que o primeiro lote da obra, que implica em 26,3 km ligando a Estiva ao município de Bacabeira, encontra-se em estado avançado, faltando a restauração da pista antiga e sinalização. Segundo o gestor, a previsão de conclusão total é dezembro deste ano.

Já a respeito do segundo lote de 44,3 km, que liga Bacabeira a Outeiro, Gerardo informou que a obra está na fase de limpeza do terreno e terraplanagem, com a previsão de entrega em junho de 2019.

No terceiro e último lote, que compreende a distância de 32 km, ligando Outeiro a Miranda, as obras ainda estão pouco avançadas, de acordo com o DNIT, devido ao período chuvoso, devendo ser entregues em dezembro de 2019.

Entraves

Iniciada em 2012, hoje um dos principais entraves da obra de duplicação da BR-135 é a população, segundo o gestor do DNIT, que se instalou com habitações e comércio a margem da faixa de domínio da rodovia, nos municípios de Bacabeira e Itapecuru. A faixa de domínio é a base física sobre a qual assenta uma rodovia, constituída pelas pistas de rolamento, canteiros, obras-de-arte, acostamentos, sinalização e faixa lateral de segurança, até o alinhamento das cercas que separam a estrada dos imóveis marginais ou da faixa do recuo.

Para tentar solucionar essa situação, os empresários Benedito Mendes e Celso Gonçalo, que são atuantes naquela região, agendaram uma reunião para a próxima semana com lideranças comunitárias e o DNIT a fim de apresentar o projeto da obra e tentar resolver esses entraves.

Gerardo também frisou na reunião e tranquilizou os empresários informando que todas as rodovias federais que cortam o Maranhão estão com contratos de manutenção, conservação e de sinalização e logo passem os períodos chuvosos serão retomados.

“A reunião foi esclarecedora. Estamos acompanhando a situação da obra e esperamos que não haja mais prorrogações”, destacou José Ribamar Barbosa Belo.

Escoamento

Ainda na reunião, os representantes do Sindicato do Arroz e da Aprosoja entregaram para o superintendente do DNIT ofícios com reivindicações de melhorias em trechos específicos das rodovias federais, que comprometem o escoamento de grãos para o Porto do Itaqui e demais regiões do país.

A reunião contou com a presença do presidente do Sinduscon, Fábio Nahuz, do presidente do Sindicerma e representante do Sindiarroz, Benedito Mendes, do presidente do Conselho Temático de Micro e Pequenas Empresas da FIEMA, Celso Gonçalo, Glauco Henrique Silva, do DNIT, do empresário Jose Thomaz Cavalcante Filho (Edeconsil), Rosinete Lima (Edenconsil), Flávio Lima, vice-presidente do CTINFRA e do Sindicor, Sérgio Delmiro, da Aprosoja e João Batista Rodrigues, 2º secretário da FIEMA e do Sindicor.

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