Eleições 2018

Temer comemora avanço do PIB e diz que tem promovido crescimento do país

Presidente destaca cuidados com os programas sociais, mas diz que avanço econômico deve ser o foco, para que Bolsa Família deixe de ser eterno

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32
Michel Temer nega que ações tenham interesse nas eleições de outubro
Michel Temer nega que ações tenham interesse nas eleições de outubro (Michel temer)

BRASÍLIA - Em entrevista à rádio Tupi do Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira (1º), o presidente da República Michel Temer comemorou o resultado do PIB 2017, divulgado pela manhã pelo IBGE, de expansão de 1%, a primeira desde 2014 (quando subiu 0,50%).

"Isso representa esperança para o País." E argumentou que sob a sua batuta "tudo tem sido crescimento no País", nos setores industrial, varejista e até mesmo no social. "Não descuidamos dos programas sociais, mantenho o Bolsa Família, mas este não pode ser um programa eterno", ponderou.

No início de sua entrevista, o presidente falou do reaquecimento da economia em sua gestão e da previsão de geração de três milhões de novos postos de trabalho, este ano, no País. "A Bolsa de Valores está em quase 88 mil pontos; os juros e a inflação caíram sensivelmente. Na prática, isso significa que os preços para a população, nos supermercados, estão caindo e os empregos estão sendo retomados."

Críticas

Temer voltou a dizer que não irá tolerar críticas, dirigidas a ele, que se atenham ao aspecto moral, pois isso atinge também a sua família. E, sem citar nomes, ironizou alguns colunistas mais críticos, indagando se eles teriam algum problema: "Eu penso (quando lê as críticas) será que eles têm problemas pessoais ou psicológicos?"

Mas, destacou que não são todos que lhe dirigem ofensas pessoais e sugeriu que os que estão nessa linha busquem a verdade. "Valeu a pena eu resistir (no auge da crise deflagrada com a divulgação dos áudios de sua conversa com Joesley Batista), pois se entregasse os pontos, poderia ser apontado como culpado", disse.

História

O presidente Michel Temer refutou nesta quinta-feira (1º) em entrevista à rádio Tupi do Rio de Janeiro, que a intervenção federal no Rio de Janeiro esteja sendo feita com fins eleitorais: "Não sou candidato", frisou, emendando que sua intenção é entrar para a história como um "grande presidente do País". "Quem irá responder isso, se a intervenção tem foco eleitoral, é o povo do Rio de Janeiro e não eu, já que não sou candidato", afirmou.

Na entrevista, o emedebista confirmou que vai se reunir nesta quinta-feira com os governadores com o intuito de que eles se mobilizem para ajudar a estancar a crise na área da Segurança Pública em todo o País. Temer lembrou que sete ou oito governadores já pediram ao governo federal o reforço das Forças Armadas em seus Estados, a fim de conter a violência.

Hoje terei reunião com governadores para mobilizar o País em prol da segurança pública, falarei com os governadores neste sentido", disse o presidente, acrescentando que sua gestão está fazendo um trabalho integrado neste setor, com planejamento, integração e o desenvolvimento de programas para os mais pobres. "Não basta colocar um homem com fuzil na mão, é importante criar um comando integrado."

À rádio Tupi, Temer disse é necessária uma ação conjugada, "inclusive da sociedade civil para combater a criminalidade e dar paz aos habitantes." Segundo ele, a primeira semana de intervenção federal foi de planejamento e foi tomado cuidado para "não agredir" o governador do Estado e o prefeito da capital

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