Estão abertas até o dia 10 de março as inscrições para a “II Caminhada Amor Pelo 21: Eu valorizo”, em comemoração ao Dia Internacional da Síndrome de Down (21 de mar­ço), que acontecerá na Reserva do Itapiracó. O evento é promovido pelo projeto Ludic, coordenado pela terapeuta ocupacional Rôse Cristina Bello.

A caminhada será realizada no dia 17 de março, às 16h, e logo depois haverá atividades recreativas. Os interessados em participar do evento podem se inscrever gratuitamente na Fisiofran, Le Petit, Estimular ou nas Farmácias Garrido. Também são aceitas inscrições pelos telefones: 3227-4846/98895-4395/3268- 9220. Camisetas padronizadas serão vendidas até o dia 5 de março, pelo valor de R$ 15,00. “A camisa é opcional. O importante mesmo é que todos participem da caminhada”, ressaltou Rôse Cristina Bello.

O objetivo da caminhada é divulgar o projeto e mostrar para sociedade as pessoas com Síndrome de Down e conscientizar a população sobre a importância da promoção dos direitos inerentes e de desfrutar uma vida plena e digna, como membros participativos na comunidade. Visa também e chamar a atenção para a importância da inclusão total.
Segundo Rôse Cristina Bello, o principal desafio em relação à inclusão das pessoas com Síndrome de Down ainda é vencer o preconceito. “A ideia é mobilizar, chamar a atenção para a inclusão social das pessoas com deficiências, o que significa torná-las participantes da vida social”, assinalou.

O trabalho do terapeuta ocupacional ajuda as pessoas com síndrome de Down a desenvolver, recuperar ou manter habilidades que elas precisam para desempenhar as chamadas atividades da vida diária, levando em conta as particularidades de cada indivíduo, bem como o ambiente em que vivem. Essas habilidades podem incluir, no caso de crianças, comer com colher, beber no copo, usar o banheiro e brincar com brinquedos apropriados para a sua idade, entre outras.
“Com as crianças, em particular, podemos procurar atuar tanto na estimulação e aquisição de habilidades motoras finas, intelectuais e afetivas quanto na casa em que elas vivem com sua família”, disse a terapeuta ocupacional.

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