Reconstituição

Polícia faz reconstituição do assassinato de Nenzim

A recomposição do fato tentará checar, de forma prática, todas as versões apuradas durante as investigações, com o objetivo de esclarecer o crime

Daniel Júnior

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32
Júnior de Nenzim não deve comparecer à reconstituição
Júnior de Nenzim não deve comparecer à reconstituição (Nenzin)

Barra do Corda - A reconstituição do crime que culminou na morte do ex-prefeito de Barra do Corda Manoel Mariano de Sousa, o Nenzim, está prevista para ser realizada amanhã, dia 2, a partir das 6h. De acordo com a Polícia Civil, a recomposição do fato tentará checar, de forma prática, todas as versões apuradas durante as investigações.

“Vamos fazer o mesmo percurso da caminhonete na qual Nenzim estava e ao condomínio onde ele supostamente foi assassinado. Por meio dessa reconstituição, verificaremos todos os depoimentos apurados no curso das investigações e, com isso, chegar o mais próximo possível de como o crime foi consumado”, explicou o delegado Renilton Ferreira, da delegacia de Polícia Civil de Barra do Corda.

De acordo com o delegado, responsável pelas investigações, o vaqueiro da fazenda, identificado co­mo Luzivan Rodrigues, teria atuado junto ao filho da vítima, Manoel Mariano de Sousa Júnior, o Júnior de Nenzim, no assassinato. “Trabalhamos com a hipótese de que o vaqueiro da fazenda, Luzivan, teria participado de toda ação que vitimou o Nenzin”, ressaltou Ferreira.

O crime:
O ex-prefeito da cidade maranhense de Barra do Corda, distante 440 km de São Luís, Manoel Mariano de Souza, o Nenzim, foi assassinado na manhã da quarta-feira, 6 de dezem­bro do ano passado, quando retornava de uma visita a um advogado no loteamento Morada do Rio Cor­da (situado às margens da BR-226, na saída da cidade).

De acordo com a polícia, Nenzim estava no banco do carona de uma caminhonete dirigida por seu filho, Manoel Júnior, quando teria pedido para parar o carro, supostamente para urinar. Segundo versão apresentada pelo suspeito do crime, no moimento em que o carro parou, Nenzin foi abordado por dois homens não identificados, que estavam em uma moto. Um deles teria atirado no pescoço do ex-prefeito.

O fato ocorreu por volta das 8h30. Essa versão apresentada por Júnior de Nenzim foi descartada pela polícia, já que as investigações descobriram que o filho da vítima estaria furtando, com a ajuda de outros suspeitos, cabeças de gado da fazenda do pai, que antes tinha cerca de 600 animais e esse número caiu para 81.

Nenzin desconfiava da ação criminosa e no dia do crime pretendia fazer a contagem dos animais, mas foi assassinado antes de chegar à fazendo. Júnior de Nenzim passou a ser apontado como principal suspeito do crime. Ele foi preso dois dias depois e transferido para uma unidade prisional de Pedrinhas, onde se encontra à disposição da Justiça.

Estão presos, também, mas em Barra do Corda, Antônio Filho, que escondeu Manoel Filho na sua residência para evitar sua prisão, e com ele foi encontrada uma pistola 380; Francisco David, que ajudou a levar a caminhonete para outro lo­cal e a lavou, retirando os bancos que estavam sujos de sangue, e Luzivan Rodrigues, o vaqueiro da fazenda de Nenzim, que, segundo a polícia, teria ajudado Manoel Mariano Júnior no furto do gado. Ele teria, também, participação no cri­me. l

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