O Poder Judiciário até a manhã de sábado, 24, não tinha proferido nenhuma decisão sobre o pedido de prisão preventiva em desfavor do ex-superintendente estadual de Investigações Criminais (Seic), delegado Thiago Bardal. Segundo a polícia, há possibilidade do delegado ter ligação com bando criminoso internacional, que conta com envolvimento de policiais militares e políticos. Uma parte dessa quadrilha foi presa na última quinta-feira, no povoado Arraial, no Quebra Pote, como ainda apreenderam veículos, armamento, munição e uma grande quantidade de carga de cigarro e uísque.
A juíza plantonista desse fim de semana é Patrícia Marques Barbosa, que é titular da 4ª Vara Criminal de São Luís. A magistrada que pode analisar o pedido de prisão preventiva do delegado Thiago Bardal. O secretário de Segurança Pública, delegado Jefferson Portela, afirmou que foi solicitado ao Poder Judiciário a ordem de prisão ainda na sexta-feira, 23.
Portela exonerou Thiago Bardal do cargo de chefe da Seic alegando, além de possível envolvimento com essa quadrilha, por quebra de confiança do sistema de segurança. Ainda na última sexta-feira, nomeou a delegada Nilmar da Gama como sendo a nova superintendente da Seic.
Vistoria
A guarnição do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) realizou na manhã de sábado, 24, mais uma vistoria no sítio do Quebra Pote. O coronel Alexandre, comandante desse batalhão, informou que os militares realizaram novas incursões nesse local, pois, há possibilidade de encontrar novas irregularidades, principalmente, crime ambiental.
Ainda de acordo com o coronel, os militares estiveram nesse local ainda na sexta-feira, 23, onde encontraram supressão vegetal de manguezal para a construção de dois portos clandestinos e, provavelmente, para atracar embarcações contendo cargas de contrabando. “Nenhuma pessoa foi encontrada no local e devastação do mangue é considerado como crime ambiental”, declarou o coronel.
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