Recuperação

Operações policiais, em 2017, recolheram 920 usuários de drogas

Trabalhos realizados em conjunto com o CAPS- AD, visando diminuir os índices de uso de drogas, se estendem por meio de palestras e orientações a famílias

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33

Diversos pontos de uso de drogas em São Luís foram desocupados ano passado. Entre os 11 pontos visitados, que apresentaram maior número de usuários, estão o João Paulo, Deodoro, Mercado Central e Centro Histórico, onde, nas ações, foram recolhidos, para tratamento, 920 usuários, sendo 120 devido ao uso de álcool e drogas, e que atualmente se mantêm em tratamento no Centro de Atenção Psicossocial a Álcool e Drogas (CAPS - AD) no Monte Castelo.

Entre os atendimentos realizados aos usuários de drogas e álcool, o CAPS - AD disponibiliza consultas clínicas, serviços de psiquiatria e social, além de trabalhos com artesanato e pinturas.

Os trabalhos realizados visando diminuir os índices de uso de drogas se estendem também por meio de palestras e orientações a famílias e jovens, sendo realizados em ruas e, em grande quantidade, atualmente nas escolas, buscando a conscientização de adolescentes.

Entre os pontos indicados pelos profissionais do CAPS está a prevenção, de como o jovem ou adulto deve agir para não fazer uso dos entorpecentes. O diretor do CAPS, Marcelo Soares Costa, destaca que os maiores casos de uso de drogas entre adolescentes são provocados pelas companhias que o indivíduo possui.

Orientações
Para quem faz uso de drogas e deseja tratamento, os profissionais orientam que o mais indicado é a procura por um tratamento nas unidades que possuem o serviço específico, como, por exemplo, o CAPS-AD. Marcelo Soares Costa frisa que as operações realizadas ano passado já demonstram uma melhora significativa. “As operações em conjunto com a polícia ajudam muita gente, e temos visto isso na grande quantidade de pessoas que procuram o atendimento por vontade própria”, contou.

Entre os jovens que procuram por ajuda na unidade está Carlos Antonio Lima Costa, de 32 anos. Aos 15 anos, ele começou a usar entorpecentes e bebidas alcoólicas. Após anos de uso, o jovem resolveu mudar a situação e se disponibilizou a fazer o tratamento no CAPS. Atualmente, está há sete meses sem usar drogas. “Eu me arrependo de ter entrado nessa vida, e não aconselho ninguém a fazer isso. Eu perdi muita coisa, e principalmente a confiança dos meus pais. Para aqueles que usam drogas e acham que não tem saída, quero dizer para acreditarem e procurarem ajuda”, disse Carlos Antonio Lima.

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