Estética

Nano Fat, novo tratamento para o rejuvenescimento da pele do rosto

Procedimento utiliza a gordura do corpo do paciente para fazer preenchimentos faciais; médica Gisele Mello, de São Paulo, explica detalhes do procedimento

Atualizada em 11/10/2022 às 12h34
(nano fat / estética / gordura / procedimento)

SÃO LUÍS - Reduzir as marcas de expressão e as rugas é um sonho de muitos, principalmente mulheres. E como opções existem vários tratamentos, como o preenchimento com ácido alurônico ou mesmo o uso do botox. Mas o problema nesses procedimentos é o aspecto artificial que pode tomar a pele dos pacientes.
Visando acabar com esse aspecto pouco natural, a medicina estética traz uma novidade: o Nano Fat. Segundo a médica Gisele Mello, que é de São Paulo e está trazendo a novidade para São Luís, esse tratamento consiste em utilizar células de gordura do próprio paciente para fazer o preenchimento facial.
O tratamento funciona assim: são retiradas células de gordura de alguma parte do corpo do paciente (pode ser do abdômen ou dos flancos) e essas células passam por ultra filtragens até que fiquem bem pequenas. “Por isso, o nome do tratamento, Nano Fat, ou seja, células pequenas de gordura”, diz a médica.
Ainda de acordo com Gisele Mello, as células de gordura produzem 50% mais fatores do que as células da medula óssea, por exemplo. “Essas células de gordura têm 50% a mais de fatores do que a gente produz na medula óssea. As células de gordura passam por ultra filtrações até que se chegue ao resultado de partículas bem pequena de lipídios”, disse.
Esse tipo de tratamento é muito usado para o preenchimento de olheiras não somente para o local, mas também para clarear. “Com três meses de tratamento com o Nano Fat, é possível não somente aumentar o volume da área tratada, mas também se perceber o clareamento”, afirmou Mello.

Melhor resultado
O tratamento com Nano Fat é considerado melhor do que os que atualmente são feitos com ácidos hialurônico devido ao tipo de colágeno que a pele produz com o procedimento.
De acordo com Gisele Mello, os preenchimentos mais comuns com ácido hialurônico levam o organismo a produzir o colágeno fibrótico enquanto com o preenchimento com gordura, o corpo produz o colágeno reticular. A diferença entre os dois colágenos é quanto ser novo ou não. Ou seja, o colágeno fibrótico garante resultado mais curtos no processo de rejuvenescimento.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.