O desembargador federal Ney Bello, da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), estranhou um fato relacionado a Mariano de Castro Silva, ex-assessor da Secretaria de Estado da Saúde (SES), apontado pela Polícia Federal como um dos líderes do esquema que desviou mais de R$ 18 milhões da Saúde estadual.
Ao negar liberdade ao investigado na apreciação de um pedido de habeas corpus – e após relatar as várias acusações que pesam contra ele -, o magistrado fez uma reflexão sobre o fato de um servidor “do terceiro ou quarto escalão de uma Secretaria de Estado” ter movimentado somas tão altas de recursos públicos em contas bancárias de sua titularidade, ou sob seu controle.
“Evidente que há algo a ser investigado no conjunto fático aqui demonstrado, pois não é razoável que um servidor do terceiro ou quarto escalão de uma Secretaria de Estado movimente valores do montante apontado, faça pagamentos vultosos a sua ‘sogra’ e através de uma empresa que – ao menos em fundada suspeita – é dele próprio e não de terceira pessoa, mãe de sua esposa. Além de ser, a priori, injustificável que receba valores de prestadores de serviço conforme indicado”, destacou Bello em seu despacho.
Maria agia ao lado de Rosângela Curado (PDT) e outros suspeitos nos desvios de recursos da Saúde. E segue preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
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