Trabalho

Autorizada criação de 1,9 mil vagas em universidades federais

Segundo o MEC, do total, 1,2 mil vagas são para contratação de docentes e 700 para cargos técnico-administrativos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35

BRASÍLIA - Os ministérios da Educação (MEC) e do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão autorizaram ontem a criação de 1,9 mil vagas, a serem incluídas em 2017 e 2018, para bancos de professor e para o quadro técnico-administrativo das universidades federais. A Portaria Interministerial 316, de 9/10/2017, foi publicada no Diário Oficial da União.

Do total, 1,2 mil vagas são para contratação de docentes e 700 para cargos técnico-administrativos. Segundo o MEC, a medida visa recompor, em parte, o quadro de servidores necessário para atender as quatro universidades mais novas, criadas em 2013; a expansão referente aos cursos de medicina; a ampliação de campi; e a regularização de deficit de técnico administrativos decorrentes de decisões judiciais.

A efetivação da ampliação de vagas previstas para o ano de 2018 dependerá ainda de confirmação orçamentária pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

Segundo o MEC, a última liberação de vagas de docentes ocorreu em agosto de 2015, quando foram autorizadas 880 vagas para contratação no âmbito do programa de ampliação dos cursos de medicina. No caso do quadro técnico-administrativo, a última liberação de vagas havia sido em abril de 2014.

Residência pedagógica

O Ministério da Educação (MEC) vai oferecer 80 mil vagas a partir do próximo ano para formação inicial de professores, dentro do Programa de Residência Pedagógica. Ele foi lançado no âmbito da Política Nacional de Formação de Professores, que também foi reformulada e abrange ainda a criação de uma Base Nacional Docente e a flexibilização das regras do Programa Universidade para Todos (ProUni) para preenchimento de vagas de licenciatura ociosas.

A residência pedagógica é uma modernização do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e o objetivo principal é a melhoria da qualidade da formação inicial e uma melhor avaliação dos futuros professores, que terão um acompanhamento periódico. O edital será lançado no próximo ano e as instituições formadoras de professores deverão estabelecer convênios com as redes públicas de ensino. O ingresso no estágio supervisionado será feito ao longo da graduação, a partir do segundo ano.

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