Transporte

Disputa dos “carrinhos” por passageiros preocupa população

Uma disputa resultou na morte do motorista Ivaldo de Almeida esta semana; mesmo ilegal, transporte é bastante utilizado por moradores da periferia

Robert Willian Valporto/ O Estado do Maranhão

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35
Passageiros entram em “carrinho” na Praça Deodoro, um dos pontos de embarque do transporte
Passageiros entram em “carrinho” na Praça Deodoro, um dos pontos de embarque do transporte (carrinho)

SÃO LUÍS - A disputa por passageiros entre os motoristas dos táxi-lotação, os chamados “carrinhos”, tem preocupado a população. Na última terça-feira, 3, o motorista Ivaldo Gomes de Almeida, de 45 anos, foi morto por um colega de profissão, identificado como Jesus Aquiles de Souza Viana, de 42 anos, por causa de um desses embates na hora de iniciar corridas.

O funcionamento desses carros em São Luís é ilegal, já que não possuem nenhum tipo de credenciamento para prestação do serviço de transporte de passageiros. Entretanto, com preço mais atrativo, muitos, em especial moradores de comunidades periféricas de São Luís, preferem esse tipo de transporte.

É o caso de dona Maria de Fátima, de 54 anos, moradora da Vila Embratel, que sempre faz uso do serviço e se preocupa com essa disputa. “Eles cobram mais barato e me deixam mais perto de casa. Por isso vou com eles. Agora, essa confusão aí nos deixa preocupados. Vai que acontece com um de nós por perto”, exclamou.

Segundo alguns motoristas entrevistados por O Estado, e que não quiseram ser identificados, esse tipo de problema é comum. Os que ficam em ponto na região da Praça Deodoro relataram que a briga é constante, principalmente, pelo espaço onde os carros ficam estacionados aguardando passageiros.

O Estado entrou em contato com a Prefeitura de São Luís, Detran-MA e Secretaria de Estado da Segurança Pública para saber quais medidas estão sendo tomadas para evitar que esse tipo de caso se repita e saber quanto a continuação desse serviço mas não obteve retorno de nenhum dos três até o fechamento desta página.

Eles cobram mais barato e me deixam mais perto de casa, por isso vou com eles. Agora, essa confusão aí nos deixa preocupados. Vai que acontece com um de nós por perto”Maria de Fátima,54 anos, moradora da Vila Embratel

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