Rio de Janeiro - No mesmo dia em que teve de prestar depoimento à Polícia Federal e teve sua casa averiguada, Carlos Arthur Nuzman se defendeu das acusações de ter sido peça chave para compra e pagamento de propina antes e durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro. Na noite dessa terça, os advogados do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) emitiram um comunicado oficial.
“No depoimento prestado hoje, por nosso Cliente, Dr. Carlos Arthur Nuzman, na sede da Polícia Federal, foi esclarecido e reiterado que toda a jornada olímpica da Cidade do Rio de Janeiro, da candidatura à cerimônia de encerramento, foi conduzida dentro da lei e das melhores práticas financeiras, técnicas, operacionais, esportivas e de comunicação”, diz o trecho principal da nota assinada pelos advogados Sergio Mazzillo e Nelio Machado.
A PF garante ter provas de depósitos milionários referente ao esquema e conseguiu um mandado para apreender documentos e arquivos que estavam guardados dentro da casa de Carlos Arthur Nuzman. Na ação, R$ 480 mil em diferentes moedas e em espécie foram apreendidos, além dos passaportes do dirigente.
Confira, na íntegra, a nota oficial da defesa de Nuzman:
No depoimento prestado hoje, por nosso Cliente, Dr. Carlos Arthur Nuzman, na sede da Polícia Federal, foi esclarecido e reiterado que toda a jornada olímpica da Cidade do Rio de Janeiro, da candidatura à cerimônia de encerramento, foi conduzida dentro da lei e das melhores práticas financeiras, técnicas, operacionais, esportivas e de comunicação.
Por isso, os Jogos foram um sucesso reconhecido no mundo inteiro.
Como não é do conhecimento dos advogados o inteiro teor da investigação, tão logo se conceda acesso pleno ao seu conteúdo, todas as indagações serão respondidas.
Sergio Mazzillo e Nelio Machado
Advogados
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