SÃO LUÍS - Agentes de saúde do controle de epidemias caminharam pelas ruas de São Luís, na manhã de ontem, em protesto contra a Prefeitura de São Luís pedindo melhores condições de trabalho e de salário. A categoria entrou em greve no dia 24 de julho deste ano.

A manifestação começou próximo ao Anel Viário, seguindo até à Câmara Municipal. Pelo caminho, os agentes gritaram palavras de ordem em desfavor do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que, segundo eles, não tem dado atenção aos agentes de saúde em atendimento às suas reivindicações.

Leonilce Garcia, agente de combate às epidemias de São Luís há 14 anos, disse que não há nenhuma condição para desenvolver o trabalho. “A nossa principal reivindicação é o Equipamento de Proteção Individual (EPI), o fardamento que recebemos há 5 anos e o material de campo que não temos. Nós não temos nem sequer papel para trabalhar”, relatou.

O Sindicato dos Trabalhadores do Controle de Endemias do Maranhão (Sintracema) diz que as condições de trabalho são precárias e que os agentes não recebem vale-transporte há cinco meses. A entidade alerta que população corre risco de contrair doenças uma vez que as ações de combate a epidemias não estão sendo realizadas.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informou, por meio de nota, que está dialogando com a categoria e que tem atendido às demandas solicitadas, como compra de EPI’s, que serão entregues ainda nesta semana, e filtro solar. A Semus ressalta que já quitou o 13º salário e que já está regularizando o pagamento do vale-transporte. A secretaria comunica ainda que está adotando providências para a substituição da insalubridade para periculosidade, com o reajuste de 20% para 30%.

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