O deputado estadual Stênio Rezende (DEM) foi condenado ontem pela Segunda Seção do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região à perda dos direitos políticos por oito anos, mais o pagamento de multa.
O parlamentar respondia a um processo pelos crimes de peculato, corrupção, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e falsidade ideológica.
Rezende foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF)de inserir dados falsos na declaração de Imposto de Renda de uma servidora da Assembleia Legislativa do Maranhão lotada em seu gabinete.
A acusação aponta, ainda, que ele teria se apropriado e desviado salários de funcionários nomeados no mesmo gabinete.
“Segundo a denúncia, num primeiro momento os falsos servidores [...] eram nomeados sem que nem eles próprios soubessem e, por procurações supostamente outorgadas por eles, com assinaturas falsas, WANDER LUIZ e SOCORRO DE MARIA movimentaram contas bancárias, nas quais os respectivos vencimentos eram depositados. [...] Num outro caso, o crime foi praticado de maneira que o servidor RonnesKleyArruda era realmente contratado na Assembléia Legislativa, desempenhando atividade laborativa, sem, no entanto, ter acesso aos contracheques, recebendo seus vencimentos em espécie, no total de R$ 450,00 mensais, quando, na verdade, o valor deveria ser de R$ 12.980,80, ficando os denunciados com o restante”, relatou, ainda em 2010, o desembargador Tourinho Neto
Suplente - A suspensão dos direitos políticos do deputado estadual Senio Rezende pode abrir vaga na Assembleia Legislativa para Camilo Figueiredo, que disputou a eleição de 2014 pelo PR, legenda que estava na coligação "Pra Frente Maranhão 2" (PMDB / DEM / PTB / PV / PT do B / PSC / PRTB / PR).
Stênio está hoje no Democratas, mas elegeu-se pelo PRTB, por isso sua vaga - em caso de efetiva cassação - fica com a mesma coligação.
Camilo Figueiredo obteve 25.815 votos e ficou como primeiro suplente.
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