O presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá (RR), anunciou nesta terça-feira (2), após reunião com integrantes da equipe econômica no Ministério da Fazenda, que 'terá consequências' se deputados peemedebistas votarem a favor da continuidade da denúncia de corrupção apresentada contra Michel Temer.
O PMDB fechou questão contra a denúncia feita ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ou seja, há a possibilidade de punição ao parlamentar que contrariar a orientação partidária.
Indagado por repórteres sobre se há chance de expulsão de deputados do PMDB que votarem a favor da acusação da Procuradoria Geral da República (PGR), Jucá foi enigmático. "Veremos", limitou-se a dizer o presidente do PMDB.
Após duas semanas de férias, os deputados federais retornam nesta terça ao trabalho. Nesta tarde, deve ocorrer, no plenário da Câmara, a leitura do parecer aprovado, em 13 de julho, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que recomenda a rejeição da denúncia de corrupção passiva.
A leitura do parecer da CCJ é requisito para que o relatório elaborado pelo deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) vá à votação no plenário nesta quarta (2).
A análise da acusação foi agendada antes do recesso, mas para que a denúncia seja votada é preciso que haja em plenário um quórum de, pelo menos, 342 deputados.
Jucá afirmou aos jornalistas nesta terça não ter expectativa sobre a votação da denúncia no plenário da Câmara.
"Quem tem que botar 342 votos é a oposição. Quando nós precisamos colocar 342 votos para tirar a Dilma, nós colocamos. Quem quer tirar o Michel tem a obrigação de colocar 342 votos. Essa não é obrigação da base do governo", acrescentou o líder do governo no Senado.
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