O ex-prefeito de Cachoeira Grande, Francivaldo Vasconcelos, foi preso na manhã desta sexta-feira, 23. Além do ex-gestor foram presos ainda Alexandre Leda Sousa, filho de Francivaldo e o ex-contador da Prefeitura, Henrique Silva dos Santos. A prisão é temporária com validade de cinco dias improrrogáveis. O sobrinho do ex-prefeito, Gustavo Vasconcelos, que também teve a prisão decretada, não foi encontrado.
As prisões e também mandados de busca e apreensão foram determinados pela juíza de Morros, Adriana da Silva Chaves. Ela atendeu à representação do Ministério Público e Polícia Civil do Estado do Maranhão que investigam crimes cometidos por Francivaldo Vasconcelos e outros membros da sua gestão. As investigações estão em tramitação no 2º Departamento de Combate à Corrupção – DECCOR.
Na representação, os autores afirmam que o procedimento foi instaurado a partir de representação dos professores do município, na qual foram denunciados crimes praticados pelo ex-gestor e cúpula do Poder Executivo Municipal.
Entre os crimes apontados, contratação de empresa de fachada para conclusão do Hospital Municipal de Cachoeira Grande; convênio da Secretaria Estadual de Saúde e contratações decorrentes do mesmo para aquisição de equipamentos que não teriam sido fornecidos; reforma de prédio onde funciona o CRAS, constante de relatório de gestão do Fundo Municipal de Assistência Social de 2013 e que não teria sido realizada.
O ex-prefeito e os demais que foram presos são acusados ainda de contratar empresa para limpeza de prédios públicos municipais, serviço que teria sido efetuado pela própria Prefeitura; contratar empresa supostamente de fachada para aluguel de máquinas para serviços da administração municipal e que teriam sido feitos (serviços) por máquinas do próprio município e oriundas do PAC.
Para os autores da representação, as investigações apontam para a possível existência de associação criminosa estável e permanente, formada por pessoas ligadas a empresas investigadas e membros da cúpula da Administração Municipal, com participação direta do ex-prefeito e do sobrinho do mesmo, com o objetivo de desviar verbas durante a gestão (2009 a 2016).
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