O governo Flávio Dino (PCdoB), por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), já deixou separados no orçamento de 2017 R$ 42.623.837,40 para pagamentos ao Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania (IDAC).
A entidade foi alvo da Polícia Federal na Operação Rêmora, deflagrada há pouco mais de uma semana, acusada de ser o vetor de desvios de pelo menos R$ 18 milhões de recursos que deveriam ser aplicados na Saúde do Maranhão.
Dados do Portal da Transparência apontam que o empenho dos recursos foi feito todo em apenas dois dias: no dia 7 de fevereiro foram destinados R$ 38.440.391,55; e outros R$ 4.183.445,85 no dia 8 do mesmo mês.
O recurso já está atrelado ao contrato 09/2015 – já rescindido unilateralmente, por ato do governador -, que tem valor total de pouco mais de R$ 102 milhões, mas foi aditivado para o dobro em novembro do ano passado. Assim, apenas um empenho, em tese, garantiria à entidade quase 50% do valor total do aditivo.
Destaque
Trecho do relatório da Polícia Federal na Operação Rêmora encaminhado à Justiça Federal, obtido por O Estado, aponta que foi na administração comunista que o IDAC ganhou posição de destaque na gestão hospitalar estadual, após o rompimento de contratos da SES com o ICN e com a Bem-Viver.
“Depois da deflagração da Operação Sermão aos Peixes, […] o IDAC ocupou o espaço deixado [por ICN e Bem-Viver] e se tornou, atualmente, uma das principais entidades do terceiro setor na administração das unidades hospitalares estaduais”, diz o relato policial.
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