Estadual

Com orçamento “humilde”, Cordino faz história no campeonato

A Onça conquistou o primeiro turno do Campeonato Maranhense e garantiu vaga para a Copa do Brasil e Copa do Nordeste, ambas de 2018

Atualizada em 11/10/2022 às 12h40
Presidente do Cordino, de apenas 33 anos, fala do sucesso do clube
Presidente do Cordino, de apenas 33 anos, fala do sucesso do clube (PRESIDENTE DO CORDINO )

SÃO LUÍS - A final do primeiro turno entre Imperatriz e Cordino surpreendeu a todos no Campeonato Maranhense. Enquanto o primeiro é um time tradicional com dois títulos estaduais 2005 e 2017, o adversário é uma grande sensação. O clube foi fundado em 2010 e com poucos recursos, vem se firmando como uma das forças do futebol maranhense ao conquistar o primeiro turno do torneio e vagas para a Copa do Brasil e Copa do Nordeste.

Tradicionalmente, a cidade de Barra do Corda, 462 Km de São Luís e de população de 86 662 habitantes, não era forte no futebol maranhense, mas o trabalho desenvolvido pela diretoria comanda pelo presidente Bruno César, 33 anos, que assumiu o time em 2013. Com uma folha salarial de R$ 50 mil, que inclui os 25 jogadores e mais a comissão técnica, a equipe é bancada pela prefeitura de Barra do Corda e por empresários da região. “Aumenta a responsabilidade pela desconfiança e também se torna mais saboroso pelos resultados obtidos”, declarou.

Para alcançar o sucesso, o Cordino contou com o apoio da prefeitura e dos empresários locais. Um investimento modesto em comparação com o Sampaio Corrêa, por exemplo, tem a folha salarial estimada em R$ 180 mil, mas com grande ambições. “Acho que depois da conquista das vagas para a Copa do Brasil e a Copa do Nordeste atravessamos um divisor de águas, mas vamos tornar o Cordino uma grande força do futebol maranhense”, disse.

Com o andamento do campeonato, o Maringá foi crescendo e fez uma boa campanha na primeira fase, terminando na primeira colocação do grupo B com 11 pontos. Na semifinal, disputada em jogo único, o clube eliminou o São José com uma vitória por 2 x 1. Na final foram dois jogos: empate por 0 x 0 no jogo de ida e vitória de virada por 2 x 1. Foram nove jogos com cinco vitórias, três empates e uma derrota. A Onça marcou 14 gols e sofreu oito.

Além da boa campanha, o Cordino tem o artilheiro da competição o meia Ulisses com 10 gols. Aos 33 anos, ele pode igualar a marca de craques como Bacabal, Cabecinha e Mascote e entrar para a seleta lista de triartilheiros do futebol maranhense. Maior goleador do Estadual em 2012 (16 gols) e 2016 (13 gols), caso repita o feito em 2017, Ulisses será o primeiro artilheiro em três temporadas desde que Bacabal alcançou o feito em 1992, defendendo o Moto, e já havia sido o goleador em 1990 e 1987.

A Onça já ganhou fama também por revelar bons jogadores com o Ulisses e Casagrande. Agora, o nome da vez é o volante Romério, 21 anos, que contribuiu na nos dois gols de Ulisses na vitória na final sobre o Imperatriz.

O assédio não preocupa ninguém, já que para o presidente o grande mérito do Cordino é o conjunto e a força de vontade. “Aqui não tem essa de vaidade. Todo mundo corre por todo mundo. Foi sempre assim e não é agora que vai mudar. Para a Série D vamos reforçar o time e a nossa estrutura física”, cravou.

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