A relação profunda do indivíduo com a natureza e como os seres se conjugam para garantir a vida no planeta é a proposta do espetáculo “A terra chora”, a ser apresentado na Casa de Nhozinho (Praia Grande), às 19h. O projeto foi iniciado com a montagem “Tambow” e prosseguiu com “Flores”, parceria com o poeta Fernando Abreu, em 2014.
Baseado nas culturas que regulam suas vidas pela relação com a natureza, os indígenas e os orientais, a proposta é uma referência à obra do escritor uruguaio Eduardo Galeano e acolhida pelo grupo Teatrodança. “A terra chora”, uma epifania das formas de vida somada aos ensinamentos de culturas preocupadas com a alteridade, tem direção assinada por Júlia Emília e, além dela, Victor Vihen na atuação.
O grupo Teatrodança foi fundado em São Luís em 1985. A produção inicial, “Bar do Porto”, enfrentou o desejo de renovar, manter a disciplina técnica e o amor pela dança. Em seguida, vieram criações como “Coração Terreiro”, “Poema”, “Sete Saias e Muitos Caminhos”, “Embarcações”, “Berlim-33”, entre outras. A partir de 1998, o coletivo artístico investiga as questões do corpo e corporeidade na cena e dialoga com a antropologia e expressividade das tradições populares em “Bicho Solto Buriti Bravo”, uma parceria com o poeta Ferreira Gullar e o compositor Zeca Baleiro.
A pesquisa recebeu a Bolsa Virtuose/Minc e fez intercâmbio de processos na Universidade de Buenos Aires, Danzario Americano e Fondación Río Abierto. Ao longo das últimas décadas, o grupo figurou na seleção de eventos culturais e editais, como Circo Voador Brasil, Fundição Progresso, Funarte, Funac, entre outros. l
Serviço
O quê
“A terra chora”
Quando
Hoje, às 19h
Onde
Museu Casa de Nhôzinho (Praia Grande)
Ingressos: R$ 20,00
Saiba Mais
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