Eleição na França

François Fillon se manterá na corrida presidencial

Candidato afirma estar aberto a discussões e pronto para provar que seu programa é o único que poderá trazer a recuperação do país

Atualizada em 11/10/2022 às 12h40
Candidato à presidência da França, François Fillon faz discurso; ele afirma que permanecerá na disputa
Candidato à presidência da França, François Fillon faz discurso; ele afirma que permanecerá na disputa (mundo)

PARIS - O candidato presidencial francês François Fillon disse ontem que vai permanecer na disputa, mas deixou a porta aberta para conversas com membros do seu partido Os Republicanos, que estão cada vez mais ansiosos por sua candidatura.

Em uma entrevista para a televisão France 2, Fillon foi questionado diretamente se ele iria abandonar. "A resposta é não", disse ele. "Eu não vejo razão para fazer isso."

Ele continuou dizendo que estava aberto a discussões. "Não sou autista", disse ele, "quero convencer meus amigos de que meu programa é o único que pode trazer recuperação para o país."

Nas redes
Em um post no Twitter, alguns minutos após a fala do candidato, o ex-premiê francês Alain Juppé, que foi amplamente citado como eventual substituto de Fillon da disputa, disse que fará uma declaração à imprensa na segunda-feira de manhã.

Em seu pronunciamento, Fillon disse que uma candidatura futura de Juppé não correspondia ao que os eleitores queriam quando o derrotou nas primárias do partido de novembro.
"Se eles quisessem o projeto de Alain Juppé, então votariam por Alain Juppé naquela eleição", disse Fillon.

SAIBA MAIS

Correndo contra o relógio, Fillon tenta virar a página depois de ter anunciado no dia 1º que poderia ser acusado na Justiça pelo escândalo dos cargos fantasmas de sua mulher, Penelope, e de seus dois filhos. Segundo um jornal local, Penelope disse ter cumprido "tarefas muito variadas" quando esteve no cargo. Ela também aconselhou o marido a "continuar até o fim". Desde então, 194 colaboradores abandonaram o barco, entre eles seu porta-voz e chefe de campanha, Thierry Solère, a apenas sete semanas do primeiro turno eleitoral, em 23 de abril. O partido de centro direita UDI também retirou seu apoio e pediu, "solenemente", uma mudança de candidato para evitar um "fracasso certo".

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