Manifestação

Servidores do TJMA fazem novo protesto

Categoria reivindica pagamento da reposição de perdas inflacionárias, referente ao ano de 2014

Atualizada em 11/10/2022 às 12h42
Servidores do TJMA protestaram ontem por reposição salarial
Servidores do TJMA protestaram ontem por reposição salarial (Servidores)

Um bolo branco e todos vestidos de preto em frente à sede do Tribunal de Justiça do Maranhão. Foi desta forma que os servidores do judiciário maranhense resolveram protestar na manhã de ontem para chamar a atenção do presidente da casa, desembargador Cleones Cunha, para o fato de que ele prometeu, há um ano atrás, repor perdas inflacionárias no valor de 6,3% dos funcionários, referente à 2014.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Maranhão (SindjusMA), Márcio Souza, os funcionários do TJ deram um voto de confiança ao desembargador, assim que ele assumiu a presidência do órgão, em dezembro de 2015. Na ocasião eles estavam em uma greve que já durava mais de 60 dias e com a palavra do presidente de que as perdas seriam repostas resolveram pôr fim à paralisação. “Acreditamos no desembargador e até agora nada foi resolvido. Os recursos financeiros já estão disponíveis. Este bolo é apenas para lembrar o Cleones Cunha de sua promessa”, afirmou Márcio.

O sindicalista lembrou que o dinheiro para pagar a reposição dos servidores já está disponível por meio de emenda parlamentar e depende apenas de uma canetada do desembargador Cleones Cunha para que ele envie o projeto de lei das perdas inflacionários para a Assembleia Legislativa (AL), em caráter de urgência, para votação até 20 de dezembro.

No entanto, segundo Fagner Damasceno, diretor-financeiro do SindjusMA, o TJMA pretende enviar o projeto somente depois que a AL votar o orçamento de 2017, que será justamente no próximo dia 20. Caso isso ocorra, as discussões sobre o reajuste dos servidores só retornam à pauta em março de 2017, após o recesso parlamentar.

Fagner ainda chama a atenção para o fato de que 5.600 servidores e suas famílias estão sendo prejudicados e que eles não reivindicam um aumento salarial, mas apenas as reposições das perdas inflacionários que lhes são garantidas pela lei.

Mais

Sem acordo de 2014

O comprometimento dos reajuste de 6,3% foi um dos pontos do acordo entre a categoria e o Tribunal para suspensão da última greve e foi feito quando o Desembargador Cleones Cunha assumia a presidência da Corte maranhense, em dezembro de 2015.

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