Senado

Em meio a protestos, Senado vota PEC do limite de gastos

Manifestantes ocuparam a Esplanada dos Ministérios e entraram em conflito com a polícia

Atualizada em 11/10/2022 às 12h43
Manifestantes foram recebidos com bombas de efeito moral
Manifestantes foram recebidos com bombas de efeito moral (Manifestantes em Brasília)

BRASÍLIA - O plenário do Senado iniciou, no fim da tarde de ontem, a votação em primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que estabelece um limite para os gastos públicos pelos próximos 20 anos.

Mais cedo, a sessão chegou a ser suspensa após uma mulher que estava na área reservada à imprensa ter conseguido burlar a segurança e ter gritado palavras de ordem contrárias à aprovação da PEC.

Gláucia Morelli, da Confederação Brasileira de Mulheres, disse durante o protesto que, com a medida, "vai faltar dinheiro para a saúde e educação" e acrescentou que a proposta "tira do povo para dar a banqueiros". Ela foi retirada do plenário pela segurança da Casa. Renan suspendeu a sessão por alguns minutos e logo retomou os trabalhos. Do lado de fora do Congresso Nacional, outros grupos estão acampados em protesto à aprovação da medida.

A sessão de ontem do Senado teve início com a votação de indicação do economista Felipe Salto para diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI). Criada pela Resolução 42/2016, a IFI auxiliará os parlamentares no acompanhamento das atividades fiscais e orçamentárias.

O objetivo é dar tempo para reunir o quórum mínimo necessário para iniciar a apreciação da PEC. Ao entrar para a sessão, Renan disse que o país está "consternado" com o acidente aéreo que matou parte da delegação da Chapecoense e jornalistas brasileiros em Medellín, na Colômbia, mas disse que não há como adiar a votação da PEC.

obre os protestos, Renan disse que a proibição da entrada de manifestantes leva em conta o regimento e que "a democracia tem regras". "Você pode assistir aos debates, mas não pode interferir, não pode se manifestar".

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